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Tcheca: de volta a campo

Não teve badalar de sineta, como é tradição na Alemanha, mas o relançamento da Tcheca contou com orquestra de vuvuzelas. A "sangria" do barril da bohemian pilsner produzida pelos cervejeiros caseiros daBiertruppena fábrica daCervejaria Bamberg,em Votorantim, ocorreu pouco antes do jogo de abertura da Copa, entre África do Sul e México. A versão de estreia, em chope, é não-filtrada (tem boa presença de fermento), mas a Tcheca no "formato" cerveja, em garrafa, passará por filtragem. Uma mudança feita pelos "técnicos" da Tcheca - Leonardo Botto, Eduardo Passarelli e André Clemente, além de Alexandre Bazzo, da Bamberg - perceptível logo de cara é o aumento do amargor, que ficou próximo do limite do estilo previsto pelo Beers Judge Certification Program (BJCP), espécie de "bíblia" dos padrões de receitas cervejeiras. No mais, achei apenas que na versão não-filtrada o fermento ficou um pouco mais forte do que o ideal, mas não tira a qualidade da cerveja, possivelmente a pilsen mais próxima do estilo - nascido na cidade de Plzen em 1842 - produzida em escala comercial no Brasil. A expectativa, agora, é pela chegada da versão filtrada, que deve ter malte e lúpulo mais ressaltados (e, torçamos, sem perder muito de suas características atuais). O chope Tcheca está sendo vendido noMelograno, na Vila Madalena.

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