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3 = 2; 4 = 3

Não é questão de ser implicante. Mas não consigo deixar de notar. Fazendo uma síntese de experiências recentes em restaurantes de variados estilos, notadamente os de médio padrão, reparei numa certa tendência no serviço: por que os garçons andam economizando os cardápios entregues aos visitantes? Sentamos numa mesa, éramos dois. Foi deixado um cardápio na mesa. Num outro dia, em três: e recebemos apenas dois menus que, por cavalheirismo, cedi para minha mulher e para minha filha. E o meu? Ganhei só a carta de bebidas, e tive de perseverar até conquistar meu próprio menu. Em outra ocasião, éramos três de novo. E ficamos repartindo um cardápio, até que um segundo foi oferecido. É engraçado como aparecem esses cacoetes de serviço. Antes, era aquele comportamento peculiar, que parece estar melhorando, de mal deixar o cliente sentar para perguntar: "já quer escolher o vinho, senhor?". (Pacientemente, eu sempre respondo que, primeiro, quero ver o que vou comer; depois, se for conveniente, posso ver um vinho). Agora, surge essa aritmética enigmática, de oferecer sempre um número menor de cardápios, com a seguinte formulação: M = C - 1. Sendo M a quantidade de menus; e C o número de clientes. Vou então propor uma mudança na equação. Que tal M = C?

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