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Está chovendo robalo

Não é a primeira vez que falo aqui sobre robalo. Há poucos meses, em outro post (aqui), fiz comentários sobre as experiências com a criação do peixe. Retorno ao tema porque a coisa parece grave, do ponto de vista da oferta (e da demanda). Nunca vi tanto robalo no mercado. E não me refiro só a este último trimestre, em tese uma boa época para este pescado. Ele está em ceviches, em sushi e sashimi, em pratos quentes de variadas culinárias. O robalo anda predominando, mas pode reparar, quando for às compras (à feira, ao mercadão etc): os exemplares à venda estão cada vez menores. Estão pescando o bicho como nunca, ao que parece. Na França, por exemplo, robalo (bar, ou, como se diz ao sul, loup de mer) já está virando iguaria. Os pratos são caríssimos, a pesca vai se tornando uma operação cada vez mais complexa. Por quê? O consumo excessivo e fora de época certamente está entre os motivos. Podíamos combinar uma coisa: no restaurante, pedir sempre o peixe mais fresco da época, não só robalo (e atum, outro campeão de preferências). E, se não der para conter a vontade de traçar um robalinho, ao menos questionar o chef: de quem ele compra? de onde vem? qual o tamanho do peixe?

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