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Mais uma pitada...

Quem leu o Paladar de ontem viu que a reportagem de capa tratava do sal. Do seu bom uso culinário, mais exatamente. A matéria aborda várias aspectos: é dom? é tecnica? quais as proporções corretas? todo mundo sente igual? Fiz um pequeno texto na pág. 5 (aqui), observando que, a meu ver, muitos restaurantes da cidade andam com medo do cloreto de sódio. O resultado? Comida insossa. Salgar demais, portanto, é péssimo. Salgar pouco ou não salgar, por outro lado, é desanimdor. Não sou daquele tipo que anda com o saleiro do lado. Prefiro aquela medida que identifico como equilibrada (que, na comparação com muita gente que conheço, é mais para menos do que para mais). Mas defendo enfaticamente o direito ao gosto do gosto. Se não há sal, não há realçamento do sabor. Hoje, no Estado, um artigo no Vida trata dos perigos da comida salgada para a saúde. Compara os ganhos da redução do sal aos benefícios de parar de fumar. Mas adiciona uma pitada a mais na controvérsia. Há quem defenda que o uso muito restrito do ingrediente na alimentação cotidiana pode acarretar desequilibrios hormonais. Parece mesmo que o caminho do meio é o melhor. Para o coração e para as papilas.

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