Esfihas de queijo e basturmá do Effendi. FOTO: Codo Meletti/Estadão
A Effendi assa esfihas desde 1973. Talvez seja sempre o mesmo quitute, ou quase isso, um senso de padrão impressionante (bom, sempre há alguém da família Demerdjian de olho na operação). Não perco a chance de pegar cada unidade ? sempre como com as mãos ?, incliná-la levemente, olhar o disco crocante por baixo, sem falhas, sem reparos. Não canso de me admirar com a massa, tão bem manipulada em todas as suas etapas. Quantos restaurantes/bares/lanchonetes na cidade podem dizer que chegaram a tamanho grau de domínio de uma receita, de uma expertise? Poucos, raríssimos. A kafta é muito boa, as pastas e demais pratos frios também. Mas as tais, mesmo, são as esfihas. As minhas preferidas? Carne, seguida por basturmá com queijo. E gosto menos (um pouco menos) das fechadas, ainda que aprecie a de espinafre. Quando me dei conta, este post estava rascunhado: foi pensando esse tanto de coisas que fiz meu caminho de volta, lá das modestas instalações da R. Antonio de Melo, 77, até o metrô Luz.