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Recuerdos de una vieja heladeria

Não importa se a viagem é rápida ou longa, se há tempo livre ou não. Ir a Buenos Aires, entre outras coisas, exige sempre uma visita à Ateneo, uma passada no Malba e... uma parada na Freddo. Mas será? Dez anos atrás, no Brasil, invejávamos o sabor, a textura (sempre com explicações do tipo 'ah, o leite de gado de raças européias etc') e a qualidade geral dos gelatti da grife argentina. Na semana passada, na Av. Santa Fé (sim, eu ia mesmo para El Ateneo), depois de terminar um 'vaso chico' contendo uma bola de chocolate e outra de mascarpone com frutas vermelhas, me dei conta que já temos coisas melhores em São Paulo. Está certo, trata-se de uma rede, de um produto de alta escala. E que, nesse patamar, o fabricante ainda entrega o que promete. Mas não é mais um programa imperdível para um paulistano. Mudei eu, ou mudaram as receitas e ingredientes? Mudamos todos. Da próxima vez, ficarei só nas empanadas, mollejas e outros itens que, em Buenos Aires, ainda são inimitáveis. Da Freddo acho que guardarei os recuerdos do passado - e partirei em busca de um novo grande sorvete portenho.

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