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Sob(re) a lei

Desde sexta-feira passada, 7/10,está valendo a tal lei do couvert. Não é científico o que vou dizer (e até falei disso em meu comentário na rádio Estadão-Espn, sempre às terças, 14h30), mas acho que vale como informação. Entre dia 7 e ontem, dia 11, visitei nove restaurantes. De vários estilos, em lugares diferentes. A contagem (incluindo apenas os que, aparentemente, sempre serviram algum tipo de couvert) foi assim: Em três deles, seguiram a regra. Perguntaram se queríamos o couvert, explicaram mais ou menos do que se tratava etc. Em dois deles, foi como se não houvesse a lei. Puseram na mesa e pronto. Em quatro deles, simplesmente não houve couvert. Não veio, não fizeram referência, nada. De novo, reforço que não se trata de uma pesquisa rigorosa, mas de um flagrante com experiências pessoais. Mas podemos depreender, daí, que as casas estão um tanto confusas sobre como proceder. Na dúvida, no temor de cruzar com a fiscalização, no receio de que um comensal exaltada ligue para o disque-denúncia, na incerteza de encarar um bate-boca a cada refeição, estou achando que muitos restaurantes vão fazer o seguinte (é palpite meu, quase chute): vão simplesmente abrir mão de couverts mais elaborados.Vão deixar lá um pão para quem quiser, e pronto. A ver. De resto, vida normal. Quem quer, pede, quem não quer, não pede.

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