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A Cave Submarina da Veuve Clicquot

Semana passada a maison Veuve Clicquot anunciou que mergulhou 350 garrafas de Champagne no Mar Báltico. A notícia não trata do naufrágio de um lote transportado para os nórdicos, mas da deliberada ideia de testar a evolução do Champagne em condições submarinas.

 
 

FOTOS: Divulgação

Em 2010 foram encontradas 46 garrafas de Veuve Clicquot nos restos de um navio naufragado no Mar Báltico, entre Finlândia e Suécia. Após a perícia e degustação das garrafas foi estimado que as garrafas são do primeiro terço do século XIX e, de acordo com o chef de cave Dominique Demarville, o Champagne estava incrivelmente fresco e jovem. No atual lote submerso estão 100 garrafas de Veuve Clicquot Yellow Label (Brut), 100 de demi-sec, 100 de Vintage Rosé 2004 e 50 garrafas magnum (1,5 litros) de Yellow Label brut. Um lote idêntico repousa nas caves da Veuve Clicquot pois a ideia é comparar como os Champagne evoluem nestas condições de temperatura, pressão e ausência de oxigênio pelos próximos 50 anos. Testes com vinhos armazenados sob o mar não são novidades. Champagne Cristal, o Château Larrivet Haut-Brion, a vinícola chilena Ribera del Lago conduzem testes neste formato. Em escala comercial, sei que há ao menos um vinho disponível no mercado brasileiro passa algum tempo no fundo do mar. É o Albariño Sketch, de Raúl Pérez. Após engarrafado o vinho estagia por três meses a exatos 19 metros de profundidade na costa galega. Sem trocadilhos, o preço é um tanto salgado, R$ 545,00 a garrafa da safra 2009 na Casa do Porto ( casadoporto.com ), mas para um dos melhores Albariño do mercado, vale dividir o custo de uma garrafa entre amigos e prová-lo.

 Foto: Estadão

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