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A Rubaiyat da Faria Lima

A Rubaiyat da Faria Lima ficou mais bonita, mais clara e cresceu um pouco, ganhou uns 40 lugares. Agora, além dos churrascos feitos na hora, há também uma espécie de grelha-bufê, na qual algumas peças ficam descansando semi-prontas e são terminadas na hora. Um sistema do qual não gosto, prefiro comer do começo ao fim um churrasco preparado do começo ao fim, sem interrupções. A fórmula tem muito apreciadores, já foi mais do que testada na casa da Alameda Santos. Quase uma espécie de rodízio disfarçado. Há ainda uma nova mesa de saladas e frios das mais interessantes. O bar da entrada ficou mais estreito, deixando ver uma belíssima adega refrigerada. Uma bela peça de decoração. Pé direito subiu um pouco, garantindo uma boa acústica. Mesas e cadeiras seguem os padrões Rubaiyat (mesas pesadas e cadeiras também sólidas de ferro e couro) e os salões ficaram consideravelmente mais claros, deixando ver jardins internos. O projeto da reforma é do arquiteto Fernando Iglesias, filho do patriarca Belarmino Iglesias. As carnes pedidas à la carte, preparadas do começo ao fim na grelha principal, estavam ótimas, o que não é nenhuma surpresa diante do retrospecto da organização. Excelentes e muito bem fetos o bife ancho (parte do contrafilé) e o queen beef, uma peça grande, também do contrafilé, para duas pessoas, que chega à mesa num pequeno réchaud. Muito bons os camarões à grega e o salmão grelhado. Chicão, o principal cozinheiro do grupo, comandava a cozinha no dia da visita. Carta de vinhos excelente. Sempre entre as melhores da cidade. Mas os preços, infelizmente, subiram consideravelmente. Ainda há opções a preços razoáveis, mas a Rubaiyat abandonou a mais do que saudosa política de colocar uma margem fixa e pequena sobre os preços das importadoras. Agora, como quase todos os restaurantes, acrescentam porcentagens (e não mais um sobre preço fixo) em todos os vinhos. Com isso, alguns ficaram consideravelmente mais caros.

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