"- Nós fazemos ele com leite cru, 80% de leite de vaca Gir e 20% de Jersey, para alcançar uma textura mais cremosa" disse Vanessa Alcoléa, técnica da Fazenda Pardinho, "mãe" do queijo.
O gosto na boca é de notas de madeira e champignon. A casca cinzenta mista lembra o queijo francês Saint-Nectaire e exala o cheiro de uma caminhada na floresta, pisando em camadas de folhas secas depois da chuva.O sabor da massa, untuosa, persiste na boca, densa e equilibrada. "- Ótimo para acompanhar um vinho tinto seco biodinâmico" disse Virginie Dubois, queijeira francesa que participou do lançamento "quero ter esse queijo na minha boutique em Lille" disse ela.
Ele é comercializado após dois meses de cura, em caves subterrâneas. É o período mínimo para que queijos de leite cru obtenham o SIF no Brasil (com exceção para uns poucos produtores de Minas Gerais).A fazenda é certificada de tuberculose e brucelose e tem SIF, podendo vender legalmente para o Brasil inteiro. A produção vai ser pequena, entre 25 e 30 peças por semana.
As vacas da Pardinho se alimentam só de pasto o ano inteiro. A pecuária é o mais natural possível, com o bezerro ao pé da vaca e tratamento preventivos homeopáticos.