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Bebida

Arroz, feijão e vinho

Por Jorge Mariano

"O vinho nacional pede comida", disse Pagliari (. Foto: Nilton Fukuda/AE)Foto: Nilton Fukuda/AE)
"O vinho nacional pede comida", disse Pagliari ( Foto: Nilton Fukuda/AE)

Como em sua outra aula, sobre vinhos brancos e espumantes da mesma região, o professor e enólogo José Luiz Pagliari, citou que os vinhos brasileiros pedem comida devido a acidez bem pronunciada. Mas se engana quem pensa que para acompanhar uma garrafa, é preciso recorrer à alta gastronomia. “São vinhos que vão muito bem no dia-a-dia, com pratos como arroz e feijão e carne de panela”, contou.

Mais uma vez, ele trouxe um panorama sobre a Campanha Gaúcha. Os tintos foram os escolhidos. Sete vinhos, predominantemente jovens, foram suficientes para mostrar as características do local. Os 2 mil hectares de vinhedos da Campanha conferem às bebidas notas diferentes das outras áreas produtora dos Rio Grande do Sul, e mostra que a região tem grande potencial para se destacar no cenário nacional de vinhos finos.

Foram sete bebidas escolhidas para a aula: Salton Volpi Pinot Noir 2009, Rio Velho Tannat 2009, Rota 293 Merlot 2009, Reserva dos Pampas 2004 (o mais velho da seleção), Almadén Vinhas Velhas Tannat 2011, Província de São Pedro Cabernet Sauvignon 2010 e Bueno Paralelo 31 2009. Apesar da maioria varietal, os dois cortes se destacaram na degustação. “Isso mostra a capacidade do enólogo de produzir um vinho único”, disse Pagliari.

O professor ainda explicou que a degustação seria mais proveitosa se realizada daqui há alguns anos. “São vinhos jovens”, falou. “O ideal seria provarmos em outro tempo para sentir do que são capazes ou comprar várias garrafas e abrir ano a ano.”

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