Por Daniel Telles Marques
“Degustar é fundamental (…), mas a degustação hedonística do ‘gosto e não gosto’ é muito fácil. A degustação complexa é que é difícil”, sentenciou Lucindo Copat durante a “Vertical Salton Talento”, no primeiro dia desta 4ª edição do Paladar – Cozinha do Brasil.
O que inicialmente parecia ser um comentário crítico ao consumo indiscriminado de vinhos, ao longo da degustação fundamentou as inteções de Copat: ensinar a se beber melhor.
E para se beber bem é preciso equilibrar conhecimentos sobre as estruturas dos vinhos, além, é claro, de exercitar os sentidos. Os efeitos do tanino, as influências das madeiras e os detalhes da produção (em intenções e realizações) eram o escopo para o que se sentiria na língua: as mudanças e evoluções entre as garrafas de cinco safras diferentes do mesmo vinho, o Salton Talento das safras 2007, 2006 e 2005, 2004 e 2002.
Como cada garrafa atacava a língua era o que mais importava ali, mas, por trás disso, uma outra impressão se mantinha, a de como a elaboração da bebida vem evoluindo no Brasil.
A participação da plateia não se limitou à bebericagem e ao esforço para descobrir sabores e perfumes escondidos, foi das piadas às histórias da empresa.
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