Entre os achados, quatro garrafas de conhaque Armagnac Vieux, de 1875, cobertas por uma espessa camada de fungo negro e encontradas por acaso pelo sommelier David Ridgway. O preço de cada uma começa em 400 euros. Além delas, três rótulos de Clos du Griffier, conhaque produzido em 1788 (antes da Revolução Francesa!).
A casa pretende rejuvenescer sua carta de vinhos, e por isso está se desfazendo de alguns dos mais antigos. Mas o prazer de conhecer os recônditos da adega ainda traz emoções: munidos de mantas de pele de carneiro, os visitantes podem apreciar um dos maiores acervos de vinhos e destilados do mundo, percorrendo as cavernas subterrâneas e encontrar assim, a qualquer momento, uma garrafa de Château Lafite Rothschild nas melhores safras do século passado, ou Château Margaux. Ou Cheval Blanc. Estão todos à venda no leilão, que tem primeiro lance no valor de € 10 (o catálogo completo poderá ser consultado 15 dias antes da abertura do leilão).
Comandado pela família Terrail e criado em 1582, o restaurante renovou sua cozinha recentemente – talvez saudoso das duas estrelas Michelin perdidas ao longo dos anos – e ampliou a sala de refeições, criando um sexto andar, de onde se vê Paris em todo esplendor.