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Bebida

Mixologista ataca de negronista

Marco de la Roche preparou o clássico drinque e criou quatro outras versões

Mixologista ataca de negronistaFoto:

Negroni é receita clássica. Partes iguais de Campari, gim e vermute, mexidas com gelo no copo tumbler. O mixologista Marco de la Roche, do Drink Lab, que executou – no bem montado bar do restaurante Maisto – os negronis para o Paladar, pacientemente explicou ao repórter: “Pense que dentro dele há muitas possibilidades, de acerto e de erro, há um equilíbrio em que não se deve mexer, ou deixa de ser negroni”. Basta mudar o gim (o Tanqueray e o Gordon’s, mais neutros, foram meus favoritos; o Hendricks domina a mistura), ou o vermute, e já é outra coisa. Para demonstrar a tese e brincar um pouco, Marco preparou o clássico e criou quatro outros, que batizou de negroni inglês (com Sacred Vermouth, que eu trouxe na mala, de Londres), alemão, brasileiro e “negroni paladar”. Marco respeita o negronista: “Ele tem necessidades específicas. Gosto que vá sentindo os sabores e também calculo para que a temperatura atinja o ponto ideal na sua mão”. Um ás do coquetel.

+ Os 3 cavaleiros do negronismo

 

Clássico | Diz a lenda que foi inventado pelo conde Camillo Negroni: leva gim, Campari e vermute em partes iguais.

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Alemão | Uma parte de Genever Bols (genebra), uma de Killepitsch (aromática mistura amarga de ervas) e Campari. Muito digestivo.

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Inglês| Como bom drinque inglês, duas partes de gim, uma de Sacred Vermouth (o vermute cult londrino) e uma de Campari. Forte, mas bom.

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Brasileiro | No copinho de boteco, claro. Cachaça envelhecida, Cinzano, Campari e limão-cravo. Funciona, mas não encanta muito.

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Paladar | Homenagem criada na hora, Tanqueray, Amaro Nonino, Campari e folha de manjericão passada na borda do copo para perfumar.

FOTOS: Felipe Rau/Estadão

>> Veja todos os textos publicados na edição de 6/12/12 do ‘Paladar’

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