O produto se destina a combater um tipo de cigarra que transmite às vinhas a doença flavescence dorée, uma praga considerada tão grave como a phylloxera, que devastou os vinhedos europeus no século 19.
Giboulot cultiva seus vinhedos de forma orgânica e não concorda com a obrigatoriedade da utilização do inseticida. Alega que o remédio erradicaria também outros insetos benéficos à polinização das videiras e ao equilíbrio ambiental.
O caso ganhou notoriedade quando as autoridades francesas divulgaram a possibilidade da pena de prisão do produtor de vinhos. Um abaixo-assinado coletou mais de 474 mil assinaturas em favor de Giboulot e cerca de 500 pessoas se reuniram em volta do tribunal de Dijon para apoiá-lo.