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Bebida

Vai um cafezinho?

Por Amanda Nogueira


Ensei Neto e os aromas de café
Foto:
Ensei Neto e os aromas de café  

O aroma tomou conta da aula de Ensei Neto no Paladar – Cozinha do Brasil e não passou despercebido. Engenheiro químico de formação, Neto trabalhou como cafeicultor por mais de 12 anos e aproveitou a vez para contar os truques da bebida desde a plantação do café.

“Musiquinha só pra relaxar”, ele pede. Com trilha sonora de fundo, ele fez questão de um ambiente descontraído, mantendo uma conversa com os ouvintes, que tiveram o privilégio de degustar duas variedades de café: o Mundo Novo, da região Chapadão de Ferro, no cerrado mineiro, e o Obatã, híbrido do Paraná. Quando se trata do pequeno fruto o território é um fator é determinante. Assim como a uva, o café varia por onde e por quem é plantado. “Tudo importa, se ele vê o sol nascer, o sol se por, se ele se bronzea muito”, explica Neto.

“E a temperatura da água?”, alguém pergunta – a polêmica está lançada. “É um mito que a água fervida queima o café, ele já foi torrado a temperaturas maiores. Isso só acontece com expressos, porque a temperatura da água neste caso é diferente”, nega ele dizendo que o importante é não ferver por muito tempo para não perder a oxigenação da água, que é fundamental para conferir sabor.

Grãos de café verdes, maduros e torrados  

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Foi um bebe aqui, um prova ali e café de todos os jeitos: desde o fruto verde, maduro docinho, torrado, até a bebida tão esperada. O toque de graça ficou por conta das cerâmicas de Gisele Gandolfi, do ateliê Muriqui, como o filtro com estrias recomendado por Ensei.

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