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Bebida

Vinhos daqui e de lá

Por Cibele Freire


Elizabeth Vianna e Luiz Horta em desgutação às cegas
. Foto: EstadãoFoto: Estadão
Elizabeth Vianna e Luiz Horta em desgutação às cegas  Foto: Estadão

Na degustação intitulada “Como Anda o Nosso Vinho” do 6º Paladar – Cozinha do Brasil, a quantidade de participantes mostrou como o brasileiro está cada vez mais envolvido com a bebida. Boa notícia para a produção nacional, que se especializa para atender a demanda.

A prova feita às cegas por Elizbeth Vianna, nascida no Brasil e gerente geral da empresa de vinhos Californiana Chimney Rock, e mediada pelo jornalista gastronômico Luiz Horta, se tornou uma espécie de brincadeira de adivinha, sem microfone, em tom de conversa entre amigos.

O público acompanhou – e bebericou – atento, sentindo na boca as notas identificadas por Vianna em rótulos do nosso país. Ela, por sua vez, desistiu de adivinhar o tipo de vinho servido a partir da segunda prova, surpreendida pela qualidade e pelas diferenças do produto nacional. “Isso é o vinho. Ele conta uma história de um lugar, uma terra, um povo”, disse.

A especialista também encorajou o desenvolvimento do mercado respeitando suas características únicas. “Acredito na liberdade de fazer vinhos, mas é importante fazer o melhor que você pode, respeitando o terroir, ao invés de produzir o que você acha que vai vender”, declarou.

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No fim da aula, foi a vez dos vinhos elaborados pela enóloga ganharem a aprovação dos participantes que, entre pedidos para que o painel não terminasse, ouviram a convidada ponderar: “Isso prova que o Brasil pode fazer vinhos bons dentro das suas fronteiras e fora também”.

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