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Comida

A crise do kimchi

Filas sem fim nos supermercados da Coreia do Sul desde o começo do mês. É a corrida em busca de acelga japonesa: choveu muito em setembro, o que fez a colheita de verduras despencar no país e os preços, dispararem.

(Lee Pan-nan esperou 4 horas na fila para comprar quilos de acelga. Foto:  Truth Leem/REUTERS)Foto:  Truth Leem/REUTERS)
(Lee Pan-nan esperou 4 horas na fila para comprar quilos de acelga. Foto:  Truth Leem/REUTERS)

A acelga é base do kimchi, uma salada fermentada com alho, gengibre, pimenta, cebolinha e nabo (com uma ou outra variação, leia aqui). Paixão igual só se vê em relação ao arroz com feijão do brasileiro: coreano não cansa de comer kimchi, do café da manhã ao jantar.

A falta de acelga criou um problema de Estado. Outono é época de Kimjang, quando se prepara kimchi para aguentar o tempo frio dos próximos 4 meses. Como não dá para fazer kimchi sem acelga, o governo resolveu reduzir 30% os impostos de importação de acelga chinesa e outras verduras em substituição à corriqueira acelga japonesa.

(Janaina Fidalgo/AE) 

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