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A resposta dos orgânicos

Alguns leitores deste blog reclamaram a falta de réplica no post sobre alimentos orgânicos. A intenção era só contar por aqui a polêmica que acontecia nos EUA e Inglaterra, países em que o consumo de orgânicos é alto, com uma rede varejista maior (Whole Foods é uma gigante, com ações em Wall Street), e produtores amparados por leis e associações. Lá a polêmica cabe. Por aqui, ainda estamos no começo da história. Mas o tema sempre interessa, em todo lugar.

A resposta dos orgânicosFoto:

Entre eles, ficou de fora no fórum a resposta, enviada por e-mail, de José Paulo Santiago, presidente da Câmara Setorial da Agricultura Orgânica. Santiago foi ouvido na matéria de capa do Paladar de 23 de julho, e afirma que a pesquisa inglesa, financiada pela Agência de Normas de Alimentos do Reino Unido, “minimizou as decobertas positivas sobre os alimentos orgânicos”. E foi feito um contra-teste, organizado pelo Organic Center e pela Associação de Comércio Orgânico. Foram comparados os nutrientes de legumes e verduras plantados em fazendas vizinhas, com o mesmo tipo de solo e clima.

“Em várias passagens, o primeiro relatório mostrou que alimentos orgânicos tendem a apresentar mais nutrientes que os convencionais. Encontrou mais nitrogênio nos convencionais, quando se sabe que isso pode significar ameaça à saúde, por causa do potencial carcinogênico de compostos nitrogenados, como a nitrosamina. Omitiu medidas de importantes nutrientes, inclusive a capacidade total antioxidante”, afirma Santiago. O relatório de revisão do artigo inglês completo pode ser lido em www.organic-center.org.

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