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Comida

As estreias do Paladar - Cozinha do Brasil

Eles são novatos, mas só no Paladar – Cozinha do Brasil. Uma brigada de 22 experts estreia na sexta edição do evento, e se junta aos 40 participantes veteranos.

As estreias do Paladar - Cozinha do BrasilFoto:

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Vem gente nova do sertão nordestino, do Vale do Paraíba e da Serra Fluminense. De longe, como Pedro Schiaffino, que vem do Peru, mostrar os ingredientes amazônicos de lá. E de perto, como Alberto Landgraf, que agita a cena da capital paulista.

E como Bella Masano, do Amadeus, que dividirá a bancada com Ivan Achcar, da Casa da Fazenda do Morumbi. “A ideia da nossa aula é refletir sobre a cozinha paulista, ainda tão pouco comentada. Mesmo em uma época em que tanto se fala de gastronomia brasileira”, diz Bella.

A cultura paulista à mesa é o tema também do pesquisador João Rural, grande conhecedor da cozinha caipira genuína. “Defendo o resgate de alimentos esquecidos e as maneiras simples de se fazer. E o jeito caipira de servir, em panelas.” Morador de Paraibuna, ele percorre o Vale do Paraíba paulista documentando os fazeres culinários.

(João Rural)

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Ana Bueno, do Banana da Terra, em Paraty, vai mostrar como é que se come na cidade cercada de mar e montanha. “Quando pensam na culinária de Paraty, as pessoas pensam em praia. E é isso mesmo, mas tem muita coisa além de peixe. Na aula eu vou levar o siri-candeia, um siri pequeno, que a gente pega em alto-mar e é mais docinho.”

Para a aula sobre cozinha sertaneja que vai dividir com Rodrigo Oliveira, do Mocotó, o chef Wanderson Medeiros, do Picuí, com unidades em Maceió e Aracaju, se prepara viajando. “Estou fazendo expedições pelo sertão para descobrir ingredientes pouco explorados. Em um povoado perto de Aracaju há senhoras fazendo geleia de mangaba. No Rio Grande do Norte há produtores de linguiça de camarão de água doce.”

E o que esperar do duo Helena Rizzo e Roberto Bins Jr., o pai da chef do Maní? Antes de ensinar como aproveitar as sobras do churrasco, Roberto vai ensinar a assar a carne: “Churrasco é fogo, carne e sal. A dica básica é fogo muito forte, carne boa e atenção. Se a Helena já me ajudou? Já. Aprendi com ela e o Daniel, marido dela, que não se deve salgar a carne muito antes, para o sal não puxar a umidade.”

O barman Marco De la Roche comemora a entrada da mixologia na pauta do evento. E vai preparar drinques usando de 10 a 15 ingredientes brasileiros como mate e cajuína.

Cesar Adames vai mostrar como se comportam outros destilados brasileiros além da cachaça, caso da tiquira. A enóloga Elizabeth Vianna compara o vinho brasileiro com os vinhos do resto do mundo. O público vai embarcar também numa experiência eno-xamânica com os editores assistentes do Paladar, Heloisa Lupinacci e Luiz Horta. Quem gosta de vinho poderá participar do desafio de harmonização em que Gabriela Monteleone, a sommelier do D.O.M, e Manoel Beato, do Fasano, harmonizarão vinhos com menu de Henrique Fogaça, do Sal.

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