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Bons motivos para valorizar nossos bolos de arroz

Descubra o valor dos nossos bolinhos

Atualmente é difícil encontrar uma receita que não peça fermento em pó, mesmo recomendando o descanso da massa de arroz por um dia. Mas, originalmente, bolos de arroz eram feitos a partir dos grãos demolhados e pilados até virarem fubá e fermentados a partir das leveduras selvagens encontradas no próprio arroz ou, no caso do bolo de domingo, de Paracatu/MG, usando enzimas do bucho do tatu para ajudar no processo – prática hoje abandonada. Mesmo receitas internacionais, como injeras, hoppers e idlis, vêm sendo preparadas muitas vezes só com fermento químico.

Se levarmos em consideração que o Brasil é autossuficiente em arroz, mas não em trigo, que o consumo de arroz vem diminuindo (ante o consumo de comida ultraprocessada), que as marcas de fermento químico do mercado trazem o “tezinho” aprisionado em triângulo, mostrando que há em sua composição ingrediente transgênico, e que muita gente, com ou sem razão, está abominando o trigo, este tipo de bolo é uma ótima saída.

Leia mais:+ O tchan é a folha de bananeira

 

Bolo fermentado de arroz feito na folha de bananeira. FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

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