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Comida

Comer bem é questão de princípio

Nada de pirâmide alimentar. O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado no fim do ano passado, tem sido elogiado até no exterior por que divide os alimentos em três categorias básicas: frescos ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. O primeiro grupo é formado por produtos de origem animal e vegetal que sofreram nenhuma ou pouca intervenção; o segundo traz preparos mais complexos, como pães e conservas; e o terceiro é formado por comida industrializada. A regra de ouro é consumir mais do primeiro grupo e menos do último.

Comer bem é questão de princípioFoto:

Além de incentivar a comida de verdade, sem muita intervenção industrial, a cartilha recomenda apoiar produtores locais, reduzir impactos ambientais da agricultura e valorizar a comida regional. Com uma linguagem simples, o guia prega o consumo de alimentos in natura, tem um capítulo dedicado ao ato de comer e incentiva o leitor a aprender a cozinhar.

Grátis. Leia o guia em oesta.do/guiaalimentar2014

Se parecem dicas óbvias, essas maneiras de retratar diretrizes alimentares são inovadoras diante do que é encontrado ao redor do mundo. “A nova edição não é apenas para nutricionistas. Pode ser usada pelo médico ou pela família”, diz o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Os livrinhos foram distribuídos para consulta nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O americano Michael Pollan, autor de O Dilema do Onívoro e Regras da Comida, um dos mais respeitados ativistas da boa alimentação, publicou o guia em suas redes sociais, classificando sua abordagem como “radicalmente nova”. A professora da Universidade de Nova York e blogueira Marion Nestle também elogiou: “As diretrizes são notáveis porque se baseiam em alimentos consumidos diariamente por brasileiros de todas as classes sociais e consideram as implicações sociais, culturais, econômicas e ambientais das escolhas alimentares”.

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 5/3/2015

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