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Como (tentar) fazer em casa

Por Júnior MilérioEspecial para o Estado

Como (tentar) fazer em casaFoto:

FOTO: Filipe Araújo/Estadão

Do que você precisa São três elementos: açúcar, calor e força centrífuga.

O que acontece Como qualquer algodãozeiro de parque sabe, o procedimento é simples. O calor liquefaz o açúcar colocado no centro da máquina de algodão-doce. Com o giro da máquina, cria-se uma força centrífuga que, “empurrando” o açúcar derretido do centro para o cilindro maior, externo, transforma-o em fios muito finos. Esses fios vão esfriando e se entrelaçando. Recolhidos num palito, formam a nuvem de açúcar – o algodão-doce.

+ Cumulus nimbus dulcis+ Picolé de nuvem+ DEPOIMENTO: Incontrolavelmente divertido. E bom

Cientificamente falando… O açúcar é formado por cristais granulados de sacarose que são mantidos unidos por laços químicos. O calor quebra esses laços, fazendo os grãos se quebrarem em glucose e frutose. Esses açúcares continuam sendo quebrados pelo calor, agora em carbono, hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio e o oxigênio se unem e viram água e o açúcar fica líquido. Com a centrifugação, vira algodão-doce. Mas cuidado: se continuar esquentando o açúcar, o carbono queima e tudo vira caramelo.

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Origem veneziana O princípio do algodão-doce surgiu no século 15 em Veneza. Nos palácios dos nobres e ricos venezianos, fios de açúcar (um produto então raro e símbolo de opulência) eram usados para decorar sobremesas e arranjos de frutas sobre a mesa.

Em casa Em tese, dá para fazer algodão-doce em casa, mas não é fácil. Fixe duas colheres de pau entre as páginas de um livro fechado a 30 cm uma da outra. Corte a ponta de um fouet (batedor de claras), transformando-o numa vassourinha de arame. Esquente numa vasilha uma mistura de açúcar e água. Aí, mergulhe o ex-fouet na mistura quente e, em seguida, agite-o rapidamente sobre as colheres. Eis o algodão-doce. Uma consulta aos termos “cotton candy at home” no YouTube pode ajudar . Mas é melhor chamar o algodãozeiro (ou comprar uma máquina).

>> Veja todos os textos publicados na edição de 10/1/13 do ‘Paladar’

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