Mas a semelhança terminou aí. Na boca, sabores e texturas foram bastante distintos. Provamos carnes que pareciam perdidas no tempo, de porcos que remetiam a seus antepassados, selvagens. Pedaços em que a riqueza da dieta do animal se escancarava entre o sabor e a textura da carne. Uma amostra com gosto de couro e ranço. E também um pedaço bem gostoso, que só não empatou em primeiro lugar porque o campeão era fora de série.
A prova incluiu porco criado à moda caipira (Cerrado Carnes), de granja criado sem antibióticos (Korin), orgânico (fazenda Alfheim) e o convencional. Jefferson Rueda recebeu os pernis de supermercado em peças inteiras, com osso – ex-açougueiro, ele fez questão de destrinchar. Sabe como a prova terminou? Todo mundo virou filósofo – não se sabe se graças aos pernis ou à cachaça servida no final…