“O jamón ibérico é a grande strela da gastronomia espanhola”, declarou Miguel Arias Cañete, ministro da Agricultura. “No entanto, suas múltiplas denominações de venda são enormemente confusas”, completou.
Agora, são três as denominações: “bellota”, para o jamón feito com a carne de porcos criados livremente e que se alimentam de bolotas (frutos de árvores da família do carvalho; “cebo de campo”, para os animais criados ao ar livre mas que se alimentam de cereais e outros grãos; e “cebo”, para os porcos criados em granjas.
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A reforma institui também um código de cores para as etiquetas dos produtos. O selo preto poderá ser usado exclusivamente por produtos feitos apenas com porcos ibéricos do tipo “bellota”. Assim, a denominação “pata negra”, usada indevidamente com frequência, só poderá ser usada em jamón de porco 100% ibérico.
Para reforçar o controle de qualidade, a medida do governo inclui especificações de tempo de cura e área mínima para a criação de animais em cativeiro.
Os preços do jamón ibérico podem variar de 100 a 4.000 euros.
/AFP