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Comida

Os principais movimentos de 2005 a 2015

Da cozinha molecular à comida de rua, a linha do tempo da gastronomia de 2005 a 2015 passou por diversas influências.


FOTO: Francesc Guillamet/ Divulgação
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2005Cozinha Molecular Os delírios técnicos emanados das cozinhas espanholas estavam no auge – com imitadores por todo o mundo.

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Nose-to-tail Na Inglaterra, Fergus Henderson lançava livro em que pregava o aproveitamento total do porco na cozinha, ideia que inspiraria cozinheiros de todos os cantos

2006 Farm to table A tradução literal é: do campo à mesa. A ideia é que chefs começaram a se preocupar com a origem do que cozinham. Em 2006, Dan Barber, de Nova York, ícone do movimento, ganhou mais notoriedade, sendo escolhido melhor chef pelo prêmio James Beard.

FOTO: Thomas Schauer/ Divulgação  

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2007 Locavorismo Esse movimento, forte nos Estados Unidos, parente do Farm to table, prega a valorização do produto local: só devemos comer o que é produzido num raio de 150 quilômetros. Em 2007, “locavore” foi a palavra do ano no Dicionário Oxford.

LEIA MAIS+ Os grandes destaques da gastronomia nos últimos dez anos 

 2008Bistronomia Na capa de 28 de agosto, apresentamos o movimento que foi uma lufada de ar fresco na tradicional cena francesa. Chefs como Yves Camdeborde mostraram ser possível fazer comida de altíssimo nível sem frescuras e nababos.

Os foodies atacam Pascal Henry queria visitar todos os 68 restaurantes três estrelas do mundo. No 40º, El Bulli, sumiu no meio do jantar. Era o precursor dos foodies, espécie que iguala gastronomia a consumismo e exibicionismo e prolifera desde então.

50 Best x Michelin Período marca a disputa garfo a garfo entre o 50 Best e o Michelin. Neste ano, o guia francês, que já era publicado nos EUA, expande seus domínios para a Ásia, com a edição de Tóquio. Enquanto isso, o ranking britânico, lançado em 2002, ganha cada vez mais prestígio entre os chefs e faz barulho na gastronomia.

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FOTO: Divulgação  

2011 Nossa cozinha Numa edição especial o Paladar comemorou seus seis anos com um manifesto: apontamos ingredientes, técnicas e pratos tradicionais da cozinha brasileira em risco de extinção. A coisa rendeu: chefs, profissionais da gastronomia e leitores se envolveram. No ano seguinte, até a Anvisa veio debater no Paladar Cozinha do Brasil.

2013 Gourmetização geral E, de repente, tudo virou gourmet: brigadeiro, pipoca, até lenha para churrasco. A banalização do termo foi registrada na capa do Paladar. Depois virou meme na internet: caiu o “raio gourmetizador”.

Gastronomia social Projetos pelo mundo apontaram o potencial da cozinha como elemento de transformação e inclusão social. O Paladar contou a história desse movimento.

2014 Os sem toalha Em SP, a inflação já rugia na toca: a resposta do mercado foi rápida, restaurantes simplificaram cardápios e serviço, tiraram as toalhas das mesa para reduzir preços.

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2015 Comida de rua Em São Paulo, a história começou em 2013, com projeto de lei que regularizava a comida de rua na cidade. Acompanhamos de perto o assunto, que deu hoje em enorme frota de food trucks (mas com pouca qualidade e preços mais altos do que o que esperávamos).

FOTO: Divulgação  

>>Veja a íntegra da edição especial de aniversário de 24/9/2015

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