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Reinventor do churrasco

Morreu na semana passada o homem que mudou o jeito que o paulistano vai à churrascaria. Roberto Regis Velludo Macedo, dono do Rodeio, não resistiu a uma hemorragia no estômago na segunda passada, 26, em São Paulo. Ele tinha 75 anos.

Reinventor do churrascoFoto:

Macedo assumiu o restaurante com o pai e o irmão gêmeo em 1959 e, de lá para cá, consolidaram essa instituição da carne da capital paulista. Desde a inauguração, no ano anterior, o Rodeio ocupa o mesmo endereço, na Haddock Lobo com a Oscar Freire, que tornou-se ponto de encontro de ricos e famosos. Como diz o site do Rodeio, a casa “é imbatível no quesito ver e ser visto”. Mas não apenas a clientela fez a fama do restaurante a que Macedo se dedicava. Alguns pratos do Rodeio foram entrando, ao longo dos anos, no rol de clássicos da cidade. O pão de queijo quente da entrada é um marco. No menu principal, a picanha fatiada é o carro-chefe, que depois foi replicado em outros endereços de São Paulo. Outro clássico é o arroz Rodeio (o célebre biro-biro), que entrou na lista dos pratos mais queridos de São Paulo no Prêmio Paladar.

FOTO: Janete Longo/Estadão

Recentemente, uma filial foi aberta no shopping Iguatemi. Segundo a filha de Macedo, Silvia, que nos anos 1980 começou a trabalhar no Rodeio, há muitos anos o pai já não queria saber de reunião, horário. “Toquem vocês as coisas, ele dizia. Só que ia ao escritório todos os dias”.

>> Veja todos os textos publicados na edição de 29/11/12 do ‘Paladar’

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