A lista é vasta. Entre a gama de artefatos comestíveis que têm o bacon como matéria-prima, eis modesta amostra: cervejas, refrigerante, pipoca, café, cupcakes, cookies, algodão doce, sorvetes, pirulitos e até mesmo granola (nem ela se salvou…)
A oferta de sites é bem farta: Bacon Freak, Royal Bacon Society, Bacon Nation, Bacon Today, Republic of Bacon são alguns deles. Repúblicas, sociedades e nações formam-se em homenagem ao produto. Nessas comunidades é possível encontrar o mercado paralelo dos objetos de ou para o bacon. Além de receitas, claro.
Para os que veem no bacon mais do que comida, mas um estilo de vida, é possível comprar camisetas, aventais, bonés, band-aids, pendrives, capinhas para celular , ou biquínis (feitos com carne mesmo), por que não? E o baconmaníaco não satisfeito pode incluir a tirinha na higiene pessoal: tem sabonete, pasta de dente e fio dental de bacon à venda.
Na Califórnia, a baconmania virou nome de um foodtruck – trailer adaptado para vender pratos feitos com… bacon. Saladas, sanduíches, sopas, brownies.
Outra profícua moda nos Estados Unidos são os clubes mensais do bacon: todo mês o assinante recebe um pacote com uma variedade. Do Arkansas, de Kentucky, defumado em madeira de nogueiras, defumado com madeira de macieiras.
A remessa chega à porta de casa. Uma assinatura do clube do bacon artesanal em Michigan, por exemplo, pode custar 99 dólares por três meses. Nesse mesmo Estado americano, o encontro do bacon vai para sua terceira edição. Mas o auge da mania está por vir: deve estrear em breve um reality show contando a rotina de dois “bacon-empresários” de Seattle tentando vender seus esdrúxulos produtos.
E não é só nos Estados Unidos que o bacon coopta fiéis. Há por aqui o BH Bacon Club. No Facebook, define-se como instituição religiosa. Amém.