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Doces em primeiro plano

Grandes confeiteiros conduzem oficinas para ensinar a fazer versões brasileiras de madeleines, merengues, sonhos e clássicos da pâtisserie

Por Redação Paladar
Atualização:

Se você faz o tipo que arrasa no prato principal, mas serve sorvete comprado na sobremesa, temos uma programação especial para você. É comum cozinheiros de mão cheia derraparem – ou simplesmente desistirem – na hora do doce, deixando a refeição sem um grand finale. Se é o seu caso, está na hora de começar a explorar o território da pâtisserie. Mas, se você já é bom de sobremesas e precisa só polir as medidas de seus merengues e madeleines, há uma rica programação no 9º Paladar Cozinha do Brasil, com oficinas conduzidas pelos maiores confeiteiros do País.

O evento do Paladar, que neste ano será nos dias 26 e 27 de setembro, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi, tem cinco oficinas dedicadas a quem busca uma vida mais doce. E, como é marca do evento, com sotaque brasileiro. 

Felipe Rau/Estadao 

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De prosaicos sonhos a elaboradas sobremesas de restaurante, o açúcar, em dose moderada, ganha tratamento caprichado nas atividades em que você divide a bancada e a balança – é necessário precisão no preparo de sobremesas – com grandes nomes da confeitaria, como Arnor Porto, Carole Crema, Marilia Zylberstajn, Rafael Protti e Luciana Bonometti. Escolha seu tema ao lado. Os ingressos para o Paladar Cozinha do Brasil estão à venda no site FoodPass.

Para fazer um grand finale Arnor Porto ensina a transformar em grand finale até o prosaico romeu e julieta. A releitura de sobremesas clássicas com ingredientes nacionais marcou sua passagem pelo Emiliano – onde ficou até 2014. Hoje é dono da Sweethings.

De madeleine a madalena Dona de uma das confeitarias mais elogiadas de São Paulo, Marilia Zylberstajn aceitou o desafio de abrasileirar a madeleine em uma oficina. A aula começa com a clássica madeleine e segue com as versões com limão-cravo, castanha-do-pará, chocolate baiano e mel de abelha-nativa.

O sonho dos sonhos Carole Crema, chef e proprietária da La Vie en Douce e apresentadora dos programas Que Seja Doce (GNT) e Cozinha Caseira (Bem Simples), ensina a base do sonho – a receita clássica com todos os seus segredos. Depois, os participantes da oficina recheiam os sonhos com sabores à brasileira. 

Versão brasileira Responsável pelas sobremesas do Tuju, Rafael Protti passou pelo francês estrelado L'Atelier de Joël Robuchon e pelo ateliê de Pierre Hermé, em Paris. Nesta oficina, dá sotaque nacional a grandes clássicos da pâtisserie – o babá ao rum, a pâte à choux e o macarron. 

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A ginga do merengue Nesta oficina o merengue vai render de biscoitos a marshmallows. A doceira Lu Bonometti ensina a fazer os merengues clássicos (suíço, italiano e francês) e, a partir deles, torrone de castanha-do-pará e goiaba, um marshmallow de limão-cravo e biscoitos. 

Méis e memórias  Rodrigo Oliveira, chef do Mocotó e do Esquina Mocotó, conhece bem as múltiplas identidades que a cozinha nordestina pode assumir. Jerônimo Villas-Bôas, especialista em abelhas nativas, sabe da grande variedade de méis brasileiros, tão deliciosos e tão pouco conhecidos, muitos deles do Nordeste. Juntos, eles vão passear pela geografia da região para falar de ingredientes, hábitos alimentares, produtores, técnicas, ambiente e mel. Para cada uma das sub-regiões escolhidas no mapa afetivo do Nordeste de cada um deles – Litoral, Zona da Mata, Brejo, Agreste e Sertão –, a dupla contará uma história e apresentará um prato.Além de ser um ingrediente ícone em cada sub-região, os méis trazem em si os sabores e aromas da flora local, que alimentou as abelhas produtoras. Uma aula para viajar a fundo pelo Nordeste e para mergulhar na diversidade social, ambiental e alimentar deste pedaço do Brasil.

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