A chef foi a público para denunciar a falta de segurança depois que a matriz do Itaim foi saqueada por assaltantes. “Foram 4 minutos e 39 segundos que mudaram minha vida”, explica. “Ir à delegacia e ver que os assaltantes talvez pudessem até trabalhar comigo e ter outra perspectiva de vida me fez ir além do arrastão.”
De janeiro a maio de 2013 foram registrados 19 arrastões em restaurantes, segundo dados levantados pelo Estadão – a Secretaria de Segurança Pública não distingue arrastões dos demais assaltos da cidade.
“Meu objetivo é maior que resolver os arrastões. Minha preocupação é garantir a imagem de São Paulo e a prática de soluções que deram certo em outros países”, explica. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR), cujos dirigentes visitaram a redação do Paladar na semana passada, defende que a questão vire assunto de segurança pública. O setor emprega 6 milhões de pessoas.