“O processo de preparo do pastrami é trabalhoso e demorado. E quase 50% do peso da carne é perdido entre a limpeza e o cozimento. Por isso, é um sanduíche caro”, justifica Benny. “Mas vale a pena.”
Quer a receita? Esqueça. O chef diz que não revela nem sob tortura. Ele conta que testou dois cortes diferentes, o brisket (peito) e o navel ou beef plate, um corte tirado da barriga do boi, que conseguiu com o seu fornecedor de carnes, a JBS. “Descobri que esse corte é usado pelas delis mais famosas de NY. É mais gorduroso e menos seco que o peito, o que garante um resultado melhor depois de um longo cozimento”, ele explica.
“Em São Paulo, as pessoas têm o costume de comer o pastrami frio, como um presunto. Mas prefiro ele morno, como sanduíche de carne”, conta Benny, que está satisfeito com a nova criação feita 100% na casa.
Clássico de NY. 200g de pastrami, pão de centeio, mostarda, queijo, picles e coleslaw. FOTO: Felipe Rau/Estadão
SERVIÇO – 210 DINER R. Pará, 210, Higienópolis, 3661-1219
>> Veja todos os textos publicados na edição de 3/1/13 do ‘Paladar’