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Restaurantes e Bares

Entre panelas, yoga, pilates e terapia: os segredos dos restaurantes Maní

Daniel Redondo e Giovana Baggio falaram sobre como manter a qualidade e a consistência de diferentes restaurantes durante o 2º curso Paladar de Alta Performance

Os sócios Daniel Redondo, chef, e Giovanna Baggio, administradora. Foto: Ernesto Rodrigues|EstadãoFoto: Ernesto Rodrigues|Estadão

Sabe quando alguém fala de um tema com tanta paixão que mal consegue segurar as lágrimas? Foi o que a plateia do 2º Paladar de Alta Performance viu, na tarde desta terça (28), durante a palestra da administradora e sócia do Maní, Giovana Baggio. Ao abordar o tema “Qualidade e consistência – Os bons resultados da marca Maní em uma década”, a gaúcha, que dividia o palco com Daniel Redondo, sócio e chef, não segurou a emoção ao falar dos esforços para humanizar o negócio. 

Além da preocupação usual com a qualidade do que sai da cozinha – que começa já na relação com os fornecedores –, Giovana contou que todos os funcionários são formalizados e há um cuidado especial com o bem estar de cada um. Neste sentido, são oferecidas até aulas de yoga e pilates, assim como sessões de terapia gratuitas ou a preços reduzidos.

Os sócios Daniel Redondo, chef, e Giovanna Baggio, administradora. Foto: Ernesto Rodrigues|Estadão

“Isso é uma prioridade para nós. A energia do nosso negócio não permite pessoas infelizes trabalhando conosco. O envolvimento é enorme. O resultado disso é que não temos processos trabalhistas”, brincou ela. Em tempo: essas iniciativas costumam reunir profissionais de diferentes níveis hierárquicos; da limpeza aos sócios, todos participam.

De fato, essa paixão parece permear todas as casas da marca, cuja história começou em 2006. Não demorou para a proposta de restaurante gastronômico com jeitão informal fazer sucesso. O clima despretensioso e a qualidade da cozinha logo chamaram a atenção: a casa figurou entre as 50 melhores do mundo no ranking The World’s 50 Best Restaurants, entre 2012 e 2015, e manteve, em 2016, a estrela Michelin, conquistada no ano passado.

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As conquistas, aliás, representaram um divisor de águas na trajetória do grupo. Foram elas que fizeram aumentar as filas na porta, as reservas com meses de antecedência e a frequência de clientes de outros estados e países.

  Foto: Ernesto Rodrigues|Estadão

Os planos de expansão da marca, porém, especialmente em tempos de crise, são cautelosos. Segundo Giovana, as casas que nasceram depois do Maní – Casa Manioca, Manioca e Padoca do Maní – foram concebidas a partir de necessidades naturais, como produzir os próprios pães ou atender a demanda de clientes que queriam fechar os espaços para eventos privados. “Tudo foi sempre muito orgânico”, completou Giovana, que revelou as medidas tomadas para enfrentar a crise pela qual atravessa o Brasil.

Para evitar a demissão de pessoal, os restaurantes têm investido na renegociação com fornecedores e em medidas para cortar custos com água e energia elétrica, por exemplo. “Sem perder o foco na qualidade nunca, claro”, ressaltou a administradora.

Paladar de Alta Performance. Veja a íntegra da programação do curso aqui. A cobertura completa você pode acompanhar pelo site e pelas redes sociais do PaladarFacebookTwitter e Instagram

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