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Restaurantes e Bares

Entre pegadas e garfadas

Você não precisa dedicar uma viagem inteira à gastronomia, mas vai ser delicioso encaixar um roteiro para comer e beber por algumas horas na sua viagem – e fazer isso a pé, em pequenos grupos, guiados por especialistas.

Entre pegadas e garfadasFoto:

Existem cada vez mais pacotes de viagem dedicados à gastronomia. Cursos, roteiros que pulam de cidade em cidade, visitas a vinícolas, cervejarias, mercados, chefs que levam clientes a restaurantes no exterior e agências especializadas. O interesse é tamanho que há opções sob medida para cada tipo de turista gastronômico.

 
 
 
 

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Alguma vez na vida você deve ter tomado um drinque com cerveja. Se esqueceu é porque talvez ele tenha sido bebido naquele momento da empolgação, quando alguém sugeriu fazer um submarino, famoso “embriagador” preparado com a cerveja que está à mão e o Jägermeister da prateleira. Essa história mudou. Coquetéis com cerveja estão na moda e evoluíram da empolgação sem juízo para receitas criadas por barmen mundo afora. 

O que pouca gente sabe é que um roteiro gastronômico não precisa levar a semana inteira nem ocupar toda a viagem. É possível desfrutar dos sabores locais, em roteiros amplos ou temáticos, com o acompanhamento de guias especializados, em apenas uma tarde. Geralmente, eles levam de três a cinco horas.

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Com grupos pequenos, os walking tours funcionam como passeios com um amigo local. FOTO: Divulgação

Esses roteiros passam longe de traslados e ônibus de passeio: são percorridos a pé e incluem endereços que o viajante dificilmente encontraria sozinho. Espalhados pelos cinco continentes e cada vez mais concorridos, os walking tours geralmente partem de locais de fácil acesso, como a entrada de uma estação de metrô. Ao encontrar o guia, o grupo, pequeno, sai em caminhada pelas redondezas (as rotas variam entre dois e quatro quilômetros de extensão), parando para ouvir histórias e, claro, comer.

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Uma das vantagens desse tipo de tour é que os roteiros fogem dos bairros mais visitados. Assim, evitam armadilhas como restaurantes próximos a pontos turísticos. Os guias costumam ser fluentes em inglês e na língua local. Com eles, o turista pode ir a lugares onde o garçom fala outro idioma, desvendar o cardápio (ou pratos que nem estão nele) e saber a história de determinadas receitas. E melhor: depois pode tentar visitar os estabelecimentos sozinho, como um local.

Por isso, o melhor é fazer um walking tour logo nos primeiros dias da viagem. Assim, você não ficará tão perdido no resto da estadia. Alguns dos passeios citados na lista só são feitos com agendamento prévio. Outros são realizados em dias fixos da semana, mas são aceitas reservas para grupos privados. Nesses casos, é possível até aparecer de última hora. Fique de olho: o número de vagas é limitado, pois os grupos não podem ser grandes demais. Se fossem, perderiam a graça, que é ouvir o guia como se fosse um amigo mostrando a cidade.

Se os roteiros variam entre as empresas de turismo que listamos aqui, a recomendação é a mesma em todas: usar sapatos confortáveis para aguentar a andança. Então, sapato folgado no pé, garfo e faca na mão, conheça algumas das caminhadas gastronômicas mais legais do mundo.

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Durante a visita ao mercado de Testaccio, em Roma, os turistas comem a verdadeira muçarela de búfala e aprendem a fazer a brusqueta. FOTO: Divulgação

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EUROPA

Berlin Food Tour / Berlim Tradicional comida de rua berlinense, o currywurst é um salsichão coberto com molho picante de ketchup com curry. O maior dilema é comê-lo com ou sem pele – a primeira versão, surgida após a 2ª Guerra Mundial, foi feita com uma salsicha sem o invólucro, porque a tripa usada na produção havia se tornado um artigo raro. “No passeio provamos as duas versões”, diz Bastian Schwithal, que conduz turistas pelas ruas de Berlim e há um ano e meio fundou a Berlin Food Tour.

O passeio mais interessante é o Beer & Currywurst Tour. A visita começa com uma degustação de molhos picantes para saber qual nível de ardência os turistas preferem. Depois, o grupo sai em busca de currywurst tradicionais e, para matar a sede, cerveja alemã. “Berlim é famosa por sua comida. Fiquei surpreso quando vi que não tínhamos nada disso aqui.” Ele ainda trabalha como publicitário, mas espera viver só de walking tours.Beer & Currywurst Tour: € 38,90 por pessoa. berlinfoodtour.de

Eating Italy / Roma Os bairros de Testaccio e Trastevere são tema dos passeios da Eating Italy. O Taste of Testaccio Food Tour tem degustações de 12 especialidades romanas, entre elas os supplì (bolinhos de risoto frito) na minúscula loja Trapizzino. No mercado local, os vendedores ensinam ao grupo como fazer brusqueta, além de mostrar o que é muçarela de búfala de verdade.

As ruas estreitas de Trastevere podem ser percorridas de dia ou à noite em dois passeios diferentes. Ambos passam pela Antica Cassiara, delicatessen mantida pela família Polica desde 1900, onde o grupo prova salames, queijos e azeitonas. À noite, o programa inclui a trattoria Da Enzo, onde a estrela é a carciofi alla giudia, alcachofra à moda judaica.Fundada em 2011 pelo americano Kenny Dunn, a Eating Italy estima que 30 mil pessoas já conheceram Roma com sua ajuda.Os passeios variam de € 65 a € 85 para adultos. eatingitalyfoodtours.com

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Paris by Mouth / Paris O passeio por St. Germain começa em uma padaria artesanal, passa por lojas de queijo, onde o guia ensina como escolher, segue por lojas de doces para fazer uma pausa na La Dernière Goutte, de vinhos. “Lá, conversamos sobre a cidade”, conta Meg Zambeck, fundadora da Paris by Mouth.

Os tours começaram quando a americana, que mora lá há 10 anos, criou um blog. “Os leitores gostavam das dicas e pediam que eu os guiasse.” Com dois anos, a empresa tem nove guias.Taste of Saint-Germain: € 95 por pessoa. parisbymouth.com

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Em Londres, o Tea and Coffee Walk leva os turistas para um chá das cinco. FOTO: Emily Jane/Divulgação

Tea and Coffee Walk / Londres “Não dá para falar de chá sem contar antes a história do café”, diz Lera Zujeva, a guia do Tea and Coffee Walk. Ela explica que as cafeterias surgiram antes. O chá era servido nesses estabelecimentos bem antes de ganhar casas específicas.

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A visita inclui um dos cafés mais antigos de Londres, fundado em 1677. Nascida na Lituânia e morando em Londres há 17 anos, Lera é responsável pelo blog T-Lovers, onde dá dicas sobre a bebida.Tea and Coffee Walk: a partir de £ 60 por pessoa. t-lovers.com/tea-and-coffee-walks-in-london

Athens Walking Tours / Atenas Não tem mussaká. Não adianta insistir. “Não é um prato comum em Atenas, só é servido em restaurante para turistas”, brada Despina Savvidou, fundadora da Athens Walking Tours. “Aqui, mostramos a Grécia real.” O grupo prova ao menos dois tipos de azeite, mel, queijos e uma compota de azeitonas. Depois, na loja Krinos, experimenta os loukoumades, pedaços de massa frita com mel cujo preparo lembra os bolinhos de chuva.

Despina, guia há 25 anos, notou que os turistas não gostavam de grupos grandes, nem de ficar em ônibus no trânsito ateniense. Em 2004, ela e o marido, o designer Yiannis Yiannakakis, começaram os tours a pé. Hoje, empregam mais de 30 guias.Athens Food Walking Tour: € 48 por pessoa. athenswalkingtours.gr

Tuscan Wine School / Siena É bom tomar um café da manhã leve antes de ir a esse passeio, porque come-se muito. No centro histórico, o grupo prova salames, queijos e pães. Os guias contam a história de alguns produtos, como os motivos para que o pão toscano não leve sal. Na Pasticceria Bini, é hora de experimentar os tradicionais doces toscanos: o panforte, cheio de frutas secas, castanhas e condimentos, e o ricciarelli, semelhante a uma broa de amêndoas e mel.

Os passeios são organizados desde 2009 pela sommelière dinamarquesa Rebecca Wine, que mora na Toscana há duas décadas. “Queria algo em inglês na região, e comida e vinho sempre andam juntos.”Savor Siena Walk: € 40 por pessoa. tuscanwineschool.com

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ÁFRICA

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Peixe, carne ou guisado, em Adis-Abeba, tudo é comido com as mãos. Na capital etíope, os sucos em espessas camadas podem misturar cinco ou mais frutas. FOTO: Divulgação

Addis Eats / Adis-Abeba, Etiópia A capital da Etiópia está fora das principais rotas turísticas, mas é um poço de diversidade gastronômica. “Uma das principais atividades de lazer é comer fora”, conta Xavier Curtis. Ele e a sócia, Eliza Richman, fundaram no ano passado a Addis Eats, dedicada a mostrar o que a culinária etíope tem de melhor.

No primeiro restaurante, guisados de lentilha e grão-de-bico são servidos sobre o injera, pão típico etíope que serve como prato. Todos comem com as mãos. Saindo de lá, os turistas comem peixe frito e carne assada.

Como a Etiópia é conhecida como país de origem do café, a bebida tem um papel importante na recepção dos visitantes. “Todo convidado é motivo para uma cerimônia do café”, diz Curtis. O passeio mostra uma versão curta do ritual, já que a original dura até quatro horas. Tudo é feito do zero, começando com torra e moagem dos grão verdes. Durante o processo, um incenso é aceso. Como sobremesa, há o spris, um suco espesso de abacate, banana, goiaba, morango e manga. Em um copo, os sumos são colocados cuidadosamente, para que fiquem em camadas.Addis Eats: US$ 55 por pessoa. addiseats.com

Dlala Nje / Johannesburgo, África do Sul O bairro de Yeoville concentra s imigrantes de outros países africanos. São congoleses, ganenses, moçambicanos, marfinenses e camaroneses, cada um com sua cozinha.

No bar congolês Kin Malebo Village, bolinhos de mandioca vêm com creme de espinafre e amendoim. Os imigrantes do La Camerounaise fazem peixe na brasa servido com banana-da-terra e cebola. Sobre a mesa fica um frasco de hidratante, para disfarçar o cheiro de peixe que fica nas mãos.

Dlala Nje quer dizer “apenas brinque” em zulu. Os fundadores criaram a empresa para ajudar as crianças pobres de Johannesburgo. “Os passeios são só uma maneira de financiar nosso laboratório de informática e as oficinas musicais”, diz o co-fundador Nickolaus Bauer.Yeoville Walk: 180 rands por pessoa. dlalanje.org

ÁSIA

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O mercado de Sihuan, em Pequim, pode fechar por causa do crescimento da cidade.Mas a Urban Adventures ainda tem um roteiro pelo local. FOTO: Divulgação

Beijing Urban Adventures / Pequim Este walking tour promete transformar o turista em um especialista em bolinhos chineses, além de mostrar cantos saborosos escondidos em Pequim. Caminhando pelos hutongs (como são chamadas as ruas estreitas de lá), o grupo passa pelo mercado de Sihuan. Ali é possível ver leite de soja e tofu sendo preparados em oficinas escondidas atrás das bancas.

Infelizmente, o mercado pode não estar nos passeios do futuro. “Há tempos ouço boatos de que vai fechar”, diz Suzy Li, gerente de operações da Urban Adventures. O rápido crescimento da cidade pode trocar o estabelecimento por um prédio. Mesmo assim, há outros destaques no tour, como as panquecas salgadas à Pequim, de trigo ou arroz negro.

Depois de caminhar, os turistas vão para a casa de uma família da região para jantar. Na verdade, como os apartamentos costumam ser apertados, os pátios são compartilhados entre vizinhos. É em um desses que os bolinhos são preparados e servidos. “Eles cozinham e além disso, contam um pouco de suas vidas aos visitantes”, explica Suzy Li.Real Beijing Gourmet: US$ 59 por pessoa. beijingurbanadventures.com

Tokyo Food Tour / Tóquio O Izakaya Hopper conduz o turista aos pequenos bares com petiscos à moda japonesa no centro da cidade. A visita começa em um tachinomi, bar apertado onde não há assentos (o nome significa “beber em pé”). E prossegue por izakayas escondidos nas redondezas. As visitas são guiadas por Mika Tataki, professora de culinária que morou nos Estados Unidos.Izakaya Hopper: preço sob consulta. tokyofoodtour.com

AMÉRICA

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A tlayuda, tortilha crocante de Oaxaca, pode ser recheada com grilos. E é a estrela da caminhada pela Colonia Roma, na Cidade do México. FOTO: Divulgação

Sabores Mexico / Cidade do MéxicoColonia Roma, na Cidade do México, reúne alguns dos restaurantes mais modernos da capital. Ali, imóveis construídos nas primeiras décadas do século 20 dividem espaço com galerias de arte e prédios comerciais recentes. “É como voltar no tempo, mas ver o que está acontecendo agora mesmo”, diz Rodrigo Aldana, cofundador da Sabores Mexico. Essa mistura de antiguidade e inovação cria um ambiente propício para novos chefs.

Um dos locais visitados é a La Tlayudería, especializadO na tlayuda, tortilha crocante com diversos recheios. Os ingredientes vão do tasajo, corte de carne defumada numa espécie de churrasqueira de rua, aos chapulines, pequenos grilos fritos da região de Oaxaca. O roteiro passa por outros restaurantes, onde os turistas provam tacos de peixe e cafés especiais, além de rótulos produzidos em uma microcervejaria local.

Rodrigo Aldana, que é cineasta, diz que até tentava falar de outros assuntos com amigos e as irmãs Yonnia e Yanneli González – arquiteta e publicitária, respectivamente. “Mas sempre acabávamos falando de comida”, afirma. Depois de conhecer passeios semelhantes nos Estados Unidos, Rodrigo e as irmãs abriram a Sabores Mexico, que lançou em novembro de 2012 seus primeiros walking tours pela Cidade do México.Colonia Roma Walking Tour: US$ 48 por pessoa. saboresmexicofoodtours.com

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Loja de picles à moda judaica é uma das últimas no Lower East Side, em Nova York. Mas inova com picles de abacaxi de Trinidad e Tobago. FOTO: Divulgação

Big Onion / Nova York O Lower East Side é um exemplo da importância dos imigrantes na formação da gastronomia nova-iorquina. Ali convivem diferentes povos – italianos, chineses, dominicanos, judaicos. Seth Kamil, fundador da Big Onion, criou o Multi-Ethnic Walking Tour há duas décadas, para mostrar aos próprios americanos como outras etnias se manifestavam na cidade.

O mercado Di Palo’s, que está nas mãos da mesma família há cinco gerações, em Little Italy, faz parte do roteiro. Ali, ricota, muçarela e salame artesanais são feitos todos os dias. Outro exemplo de resistência história é a The Pickle Guys, especializada em picles à moda judaica. Todos os antigos fabricantes deixaram o bairro ou fecharam as portas. Então, mesmo aberta há apenas sete anos, a loja é a mais antiga em funcionamento na região. Isso não a impede de abraçar as tradições dos imigrantes – um dos funcionários veio de Trinidad e Tobago e adicionou ao cardápio os picles de abacaxi de sua terra.

Seth jura que o Multi-Ethnic é o primeiro passeio a pé dedicado à gastronomia em Nova York. Hoje, a Big Onion tem passeios todos os dias do ano, exceto na semana do Dia de Ação de Graças.Original Multi-Ethnic Eating Tour: US$ 25 por pessoa. bigonion.com

LEIA MAIS:+ Conheça os walking tours gastronômicos de São Paulo

Scott’s Pizza Tours / Nova York Maníacos por redondas vão encontrar em Scott Wiener um patrono. O nova-iorquino é tão fascinado por pizzas que guia quatro caminhadas diferentes para apresentar os fornos locais aos turistas. No Crosstown Pizza Walk, a menina dos olhos é a Lombardi’s, primeira pizzaria dos EUA. Fundada por Gennaro Lombardi, em 1897 como uma quitanda, a casa conseguiu autorização para vender os discos de massa em 1905. “As pessoas ficam fascinadas ao ver um forno centenário funcionando”, conta o guia.

O passeio inclui visitas a outras duas casas locais e uma sessão de explicações sobre a história do prato. Sete anos atrás, Wiener comemorou um aniversário levando os amigos em uma maratona pelas pizzarias de Nova York. Um deles sugeriu transformar o passeio em negócio e, seis meses depois, surgia a Scott’s Pizza Tours.Crosstown Pizza Walk: US$ 38 por pessoa. scottspizzatours.com

OCEANIA

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Melbourne tem café etíope e vietnamita. FOTO: Divulgação

Melbourne Food Experiences / Melbourne, Austrália País de imigrantes, a Austrália oferece sabores muito variados e instigantes. Boa parte deles pode ser provada no walking tour pelo bairro de Footscray, em Melbourne. O trajeto inclui prova de quitutes gregos, irlandeses, indianos, vietnamitas e etíopes. “Tivemos muitas levas de novos habitantes com uma corrida do ouro na década de 1950”, conta Allan Campion, fundador da Melbourne Food Experiences. “As comunidades começam fechadas e se integram ao longo das décadas, mas cada uma deixa sua pegada na gastronomia local.”

Por ser apenas seis quilômetros distante do centro e próximo das docas e de outras oportunidades de emprego, Footscray atraiu boa parte dos imigrantes. No passeio, uma padaria italiana mostra seus cannoli, enquanto o mercado vietnamita traz uma boa surpresa aos brasileiros. Lá, é possível tomar caldo de cana à moda de Hanói. Ele é feito de maneira semelhante à das feiras paulistanas, mas leva gelo e um pedaço de tangerina. O café é servido com gelo e uma grossa camada de leite condensado. A última parada é no restaurante etíope Konjo, onde todos se reúnem em torno do pão injera e comem diversos tipos de guisado com as mãos.

Campion tem uma equipe de cinco guias, mas participa pessoalmente de algumas caminhadas até hoje. Ele diz que demora entre seis e nove meses para elaborar os roteiros e atribui o sucesso ao passado como cozinheiro. “Trabalhei fora do país, mas quando voltei criei laços com chefs da cidade”, conta.Footscray Tour: 110 dólares australianos por pessoa. melbournefoodexperiences.com.au

TÊNIS VELHO, DINHEIRO VIVO E ÁGUA FRESCA

Sair para comer tem que ser um programa gostoso e interessante. Esses adjetivos não combinam nem um pouco com bolhas nos pés e outros problemas de caminhadas longas. Walking tours pedem alguns itens de sobrevivência:

Sapatos confortáveis Os passeios variam entre dois e quatro quilômetros de extensão. Em vez de botas, sapatilhas apertadas e sandálias baixas, que podem machucar os pés, prefira os tênis. Saltos? Em hipótese nenhuma.

Guarda-chuva Todos os passeios consultados são realizados faça chuva ou faça sol (“rain or shine”, em inglês). Vale a pena consultar a previsão do tempo no dia anterior e se ela for de chuva, leve um guarda-chuva ou capa.

Caderno de anotações Você vai querer registrar os endereços dos lugares e nomes dos pratos. Assim, pode revisitar o local em uma nova viagem – ou no dia seguinte.

Garrafa d’água Principalmente no verão, não se esqueça de tomar líquido durante a caminhada. Cansaço e insolação comprometem o passeio.

Dinheiro vivo Você vai querer levar quitutes e suvenires para casa. Lugares pouco turísticos e barracas de rua não aceitam cartões. Leve uma quantia em dinheiro.

Mochila É a melhor maneira de transportar tudo aquilo que você vai precisar carregar durante o dia. E tem a grande vantagem de deixar as mãos livres e distribuir o peso. Só não esqueça que tudo que você comprar precisará ser carregado o dia todo – e além disso, vai precisar de espaço livre na sua mala. Cuidado com a empolgação. É melhor comprar e comer na hora.

>> Veja a íntegra da edição do Paladar de 17/7/2014

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