Mas ao longo do ano o Pitico cresceu e quando abriu na última sexta-feira já não tinha mais nada de diminuto. A portinha continua lá (ainda fechada, vai abrigar uma sorveteria), mas o Pitico se espalhou pelo terreno do estacionamento ao lado, que fica perto do largo da Batata.
Praça. Com jeito urbano. FOTO: Alex Silva/Estadão
Lá estão instalados quatro contêineres, que criam espaços diferentes. O primeiro, logo que se entra, é uma praça de jeitão urbano, com cadeiras dobráveis e mesinhas – outras maiores chegarão em breve. Quase tudo fica ao ar livre.
Para comer, há porções ou sanduíches no pão pita. Nos dois casos, as variações são cafta, couve-flor e falafel. Há, além disso, batatas fritas com zaatar. O cardápio enxuto tem só um item mais: torta zebra para sobremesa, que entremeia massa de biscoito e chocolate cremoso. Para beber, cervejas, chope artesanal e drinques (negroni, spritz e gim-tônica), a cargo de Thiego Montiel – ex-gerente do Spot que passou pelo Tuju e virou sócio do Pitico.
Reforçando a intenção dos donos de promover trânsito entre os espaços, não há serviço. O cliente vai ao caixa, pede e retira o pedido. Cozinha e bar – esses, sim, bem piticos – funcionam nos contêineres. Passado o bar, o clima urbano dá lugar a gramado e com um jardim lateral. No final desse gramado está o último contêiner, onde vai funcionar uma quitanda de itens (como mel, compotas, grãos) de produtores familiares e orgânicos.
Mesmo com as múltiplas vocações, os donos ainda têm mais planos para o futuro do Pitico. Em breve, a casa vai começar a funcionar para o almoço. Vai ter estacionamento de bicicleta, redário e apresentações musicais e projeções. E na portinha inicial uma sorveteria aberta para a rua, funcionando para quem estiver de passagem por ali.
SERVIÇO | PiticoOnde: R. Guaicuí, 61, PinheirosTel: 3582-7365Quando: 17h/23h (fecha 2ª)