Olá, amigos!
Eu sequer consigo administrar minha própria vida. Ou seja, não estou aqui para dar palpite de como donos de bares devem gerir os seus negócios em tempos de coronavírus.
Minha ideia é muito mais pensar alto, tentar trocar ideias, e mostrar o que cada um está fazendo dentro desse mercado.
Primeiro, já entendemos que a situação é grave e que as ações, infelizmente, precisam ser drásticas (até para encurtar o nosso tempo de quarentena).
No fim da semana passada, muitos estabelecimentos ainda tentaram ações paliativas, como controlar a entrada de clientes, afastar cadeiras, mudar horário de funcionamento e aprimorar os processos de higienização.
Infelizmente, essas medidas não foram consideradas suficientes. Ao longo da semana, muitas casas decidiram fechar suas portas por tempo indeterminado.
Ação que será mandatória na cidade de São Paulo a partir desta sexta-feira (20) até o próximo dia 5 de abril.
Aqui, o comunicado de alguns bares:
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Assim como algumas casas, eventos também foram adiados, como a Rota do Gin, a final internacional do Bacardi Legacy e o Beefeater Secret Spot.
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Durante um período, alguns bares ainda mantinham o funcionamento das casas - cada um com um nível de precaução diferente. As casas do Grupo Ideia (High Line Bar, Seu Justino e Pracinha do Seu Justino), por exemplo, estavam funcionando somente como restaurante nos espaços externos de cada bar. Além disso, eventos com DJs foram cancelados para evitar aglomeração.
Soluções
Agora, acredito, seja a hora de um esforço conjunto de toda a rede que envolve o funcionamento de um bar. Isso envolve fornecedores, locatários, funcionários e etc.
O mais importante nesse momento, além da preservação da saúde de cada um, deve ser a manutenção dos empregos. Então, abertura de linhas de crédito, renegociação de dívidas e prazos de pagamento de aluguel e fornecedores me parece fundamental. Ações para manutenção de um certo fluxo de caixa para a garantia de pagamento de funcionários precisam ser colocadas em prática.
Nessa semana, o jornalista
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Aliás, alguns bares já estão tentando. O Vizinho Gastro Bar, no Rio de Janeiro, já está fazendo entregas delivery via aplicativo:
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Aqui em São Paulo, o Riviera Bar já implementou um modelo de entrega para viagem. O pedido pode ser feito pelo telefone e o cliente deve retirá-lo pessoalmente.
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O Regô vai vender drinques engarrafados, com pedidos via DM e WhatsApp.
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Em São Paulo, algumas casas já estão aprimorando seus serviços de delivery. A Cia Tradicional de Comércio, grupo que controla o Astor, Pirajá, Bar do Cofre e outros, vai manter apenas os serviços de entrega em algumas casas. O Cateto Pinheiros também já está preparando um serviço de entrega.
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O Mundibar lançou um programa de voucher (para retirada a partir de junho). De acordo com o valor escolhido, o cliente terá direito a uma série de benefícios. Por exemplo, em um dos vouchers você paga R$ 60 e consome R$ 70. Os vouchers podem ser adquiridos no site abacashi.com
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Bartenders e bares também já estão organizando cursos online para os interessados em coquetelaria. É o caso da Stephanie Marinkovic, do Espaço 13.
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A Neli, do Espaço Zebra, já avisou que vai ensinar drinques e dar dicas de como beber menos e melhor no IGTV.
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O Térreo Bar criou um sistema de doação em seu site. Tudo o que for doado agora poderá ser consumido assim que o bar reabrir.
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O Pineapple bar está vendendo vouchers para o cliente consumir quando tudo isso passar. As opções começam a partir de R$ 60 (com direito a R$ 70 de consumo). Alguns valores também dão direito a aula de guarnições. Quem puder colaborar pode entrar no site.
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O Picco Bar também vai vender vouchers para serem retirados quando o local reabrir. Promoção de pague dois drinques e leve três até festa no quintal do Picco com direito a rodada de shots. Quem quiser pode entrar no abacashi.com.
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Outras ações para manter a conexão entre o público e o bar podem ser interessantes. Acho importante que as pessoas não esqueçam de seus bares preferidos. Vejam essas ações do Lar Mar: