Drinques para fazer em casa

Por dentro dos cinco melhores bares do mundo (e outros pitacos etílicos)


Rankings como o de 50 melhores bares do mundo não existem para que a gente concorde. Existem para que a gente se divirta discutindo

Por Gilberto Amendola

Eu adoro listas.

Elas não existem para que a gente concorde, elas existem para que a gente se divirta discutindo.

Nessa quinta-feira, 3, foi divulgado, em Londres, o ranking dos 50 melhores bares do mundo (World's 50 Best Bars), lista que desde 2009 serve de referência para o mundo da coquetelaria.

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Guilhotina

A melhor notícia foi a 15ª posição para o brasileiro Guilhotina, bar do bartender Márcio Silva. Este ano, Silva também apareceu na lista da revista inglesa Drinks Internacional sobre as 100 pessoas mais influentes da indústria de bares. Na ocasião, ele apareceu na 36ª posição.

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A carta do Guilhotina deve mudar em breve, então, se você ainda não foi, corra para experimentar o In Vino Veritas (rum Bacardi Oro com especiarias, mezcal, vinho Sauvignon Blanc, licor de cacau com abacaxi e bitters) e uma variação de daiquiri chamada Carrasco (rum Bacardi 8, rum Bacardi Oro com especiarias, xarope de especiarias, bitter Angostura e suco de limão).

Silva é um hitmaker! Não tem erro. Você vai gostar do bar. Prefira chegar logo no primeiro horário. A casa fica cheia depois das 21h. O melhor lugar é o balcão, claro.

Extra! Extra!

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Por WhatsApp, Márcio Silva falou com o Balcão do Giba. Ele contou que depois que a adrenalina baixou "capotou" por quase 20 horas. "Tô zumbi aqui ainda, muita tensão, mas foi inacreditável! Simplesmente WOW."

"Escrevemos história e é um enorme privilégio colocar e destacar oficialmente o Brasil no mapa da indústria de bares mundiais", contou Silva.

Para o futuro próximo do Guilhotina, Silva promete muitas "comemorações!"

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Onde. R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros

 

O bartender Márcio Silva. FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

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Dante

O melhor bar do mundo, segundo a lista, é o Dante, de Nova York. Bar que vai na contramão dos ambientes chiques ou muito descolados, o Dante tem um ar de lanchonete. Mas não se enganem, as variações de negroni são memoráveis (em dias de semana você bebe por preços bem razoáveis).

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Este ano, o Dante fez uma aparição no Astor, trazendo uma série de coquetéis (destaque para os martínis). Atualmente, o Astor tem três drinques criados pelo nova-iorquino em sua carta.

Se eu acho o melhor bar do mundo? Não.

Mas não é um absurdo aparecer encabeçando uma lista como esta. O melhor do Dante é que ele não assusta. Não é só pra iniciados. Aliás, é um ótimo bar para começar a se aventurar por esse universo. Quando for para Nova York, coloque como uma prioridade turística.

Onde. 79-81 Macdougal St., Greenwich Village, Nova York

https://www.instagram.com/p/B2W--QnlPeh/

 

Connaught Bar 

O Connaught Bar, de Londres, ficou com o segundo lugar. Ele é exatamente a antítese do Dante. Localizado dentro de um hotel (o Connaught), ele  tem um clima um pouco intimidador para marinheiros de primeira viagem.

Estive por lá em 2017. Tomei aquele que é considerado um dos melhores dry martínis do mundo. Um bartender vai até a sua mesa com um carrinho de bebidas e prepara o drinque na sua frente, seguindo suas orientações sobre gim (duas opções), vermute (mais ou menos vermute) e, principalmente, bitter (o de cardamomo casa surpreendentemente com o dry).

Ah, junto com o drinque, uma generosa tábua de acepipes.

Se vale? Muito. Um dos melhores que já tomei. Mas como, na época, ela já custava 20 libras, tive que me contentar com apenas um. Infelizmente. O resto da carta me pareceu bem interessante também.

Ótima experiência - mesmo com a dor no bolso.

Onde. Connaught, Carlos Pl W1K 2AL, Londres

/

 

Florería Atlántico

O Florería Atlántico, de Buenos Aires, do bartender Tato Giovannoni, alcançou a terceira posição, transformando-se no melhor bar latino-americano.

Programa imperdível para quem for passar por Buenos Aires. O bar fica escondido no subsolo de uma floricultura. Ele conta com um balcão enorme, boa música e cozinha respeitável.

Mas vá pelos coquetéis. Tomei muitas (muitas!!!) coisas, mas é o Vasito de Vermouth que não sai da minha cabeça. Só por ele já está justificado o topo da lista!

Giovannoni acaba de abrir um restaurante de frutos do mar no Rio de Janeiro, o Brasero Atlantico. Na torcida para que ele traga os drinques na bagagem também.

Onde. Arroyo 872, C1011 CABA, Buenos Aires

/

 

The NoMad

Em quarto lugar, mais um bar de hotel! O The NoMad, em Nova York, traz uma coquetelaria séria para quem gosta dos amargos. Apesar do ambiente escuro, ele tem uma entrada direto para a rua, o que democratiza o espaço.

Bar para bebedores experientes. No happy hour fica bastante movimentado.

Os drinques "normais" custam de US$ 16 a US$ 18. Existe uma linha chamada "reserva" com preços fora de qualquer curva, não dê bola (e nem dólares) para ela. O menu comum vai atender todos os seus anseios etílicos.

O atendimento é de primeira, mas não esqueça da tip (gorjeta).

Gosto do bar, mas em Nova York prefiro o Amor y Amargo, Attaboy e Dead Rabbit.

Onde. 10 W 28th St., Midtown, Nova York

/

 

American Bar

Eita lugar para ser bem atendido em Londres. Quando estive por lá, sentei no balcão e, antes do fim do primeiro coquetel, já era o melhor amigo do barman. Muita tradição e equilíbrio por lá.

Odeio a palavra obrigatório, mas o quinto colocado do ranking 50 Best vale a visita ao hotel Savoy para conhecer o bar. Beber por lá é entrar em uma máquina do tempo, uma aula de história etílica.

No mais, drinques equilibrados. Nada sobrando ou faltando. Estive em 2017, a carta já mudou bastante. Preciso voltar.

Onde. The Savoy, Strand, WC2R 0EZ, Londres  

/

 

Subastor e Frank

Dois outros brasileiros aparecem no ranking deste ano, mas na "segunda metade da lista".

Nesta edição, o Subastor, do bartender Fabio La Pietra, ficou na 51ª posição, subindo da 82ª que ocupou em 2018. Já o Frank, de Spencer Amereno Jr., ficou com a 96ª colocação, caindo dez postos em relação ao ano passado.

Duas referências de boa coquetelaria na cidade de São Paulo. O Frank acabou de mudar sua carta e traz boas surpresas. O SubAstor, com sua carta de biomas brasileiros, está cada vez melhor.

Onde. Frank: R. São Carlos do Pinhal, 424, Bela Vista / SubAstor: R. Delfina, 163, Vila Madalena

/

 

Outras considerações

A lista completa dos 100 melhores bares do ano está aqui. Sobre ele, alguns pensamentos:

? O ranking está cada vez mais globalista. Antes, Londres e Nova York dominavam reinavam absolutas. ? Como tem bar em Cingapura! Taí um roteiro de viagem para quem curte coquetelaria. Tenho vontade. ? O Carnaval, de Lima, na 13ª posição, é o bar que eu mais quero conhecer. Quem sabe nas próximas férias vou para o Peru. ?  El Copitas, lá de St. Petersburgo, é outro que faz parte da minha lista de desejos. ? 33ª posição para o bar Presidente, de Buenos Aires. Outro bar imperdível naquela cidade. ? O Little Red Door, de Paris, em 36ª? Acho que merecia uma posição bem melhor. ? O Lyaness (Londres), bar do Ryan Chetiyawardana, que substitui o Dandelyan (primeiro colocado na lista do ano passado) ficou na 39ª posição. A tendência é subir as escadinhas da premiação nos próximos anos. ? Sabe que o Trick Dog, de San Francisco, número 42 da lista, me lembra o nosso Guilhotina? Ótimo bar, mas o brasileiro é melhor. ? Depois de um longo e tenebroso inverno, o Artesian, de Londres, volta para a lista. Ele, que já foi o melhor do mundo, passou por um momento de transição. Agora, na 48ª posição, parece voltar com tudo. ? O Tales & Spirits, de Amsterdã, ficou em  59ª. Na minha opinião era top 50 fácil. ? Bacana ver o Siete Negronis, do Chile, na lista. Ele é o 69º colocado.? Amor y Amargo só em 94º é o tipo de injustiça que me deixa P&%$#*. Sério, top 30 pra ele.

 

Notícias do mundo da coquetelaria

Shot 1. A Bacardí divulgou a lista com os 10 semifinalistas brasileiros do próximo Bacardí LegacyA semifinal brasileira será realizada em São Paulo no dia 21 de outubro. Desta etapa saem os três finalistas que disputarão o troféu na final nacional. A global será em Miami, nos Estados Unidos, em maio do ano que vem. Confira a lista dos finalistas brasileiros no post abaixo.

/

 

Shot 2. O Bartalks, podcast dedicado aos bartenders e amantes da coquetelaria em geral, apresentado pelo mixologista Marco de La Roche, recebe nessa sexta-feira, 4, Alexandre D'Agostino (Apothek). Já na próxima sexta, 11, será a vez de André Bueno, bartender e professor de coquetelaria. O Bartalks pode ser ouvido em plataformas como o Spotify ou Deezer.

/

 

Shot 3. O Eugênia Bar e a Tequila 1800 abraçaram a campanha Outubro Rosa com um drinque criado pela bartender Paola Menezes. Parte da renda com a venda do coquetel será revertida para a campanha de conscientização do câncer de mama. O coquetel foi batizado de Granada. Ele é feito com 1800 Tequila Silver e leva Ramazzotti, grenadine artesanal de romã, limão-taiti e xarope de açúcar. Custa R$ 30, dos quais R$ 5 serão destinados ao Voluntariado do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) do Hospital do Câncer das Clínicas. Ele será servido do dia 8 ao dia 15 de outubro.

/

 

Shot 4. Bares como o Mule Mule Muleria também estão lembrando da campanha em seus perfis do Instagram.

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Shot 5. Dica de livro! Acabou de sair The Martini Cocktail, de Robert Simonson. O livro traz histórias, curiosidades e receitas do drinque mais classudo da história. Infelizmente, você só encontra importado. O meu comprei na Amazon. Vale a pena.

/

 

Shot 6. A rede de restaurantes Outback Steakhouse estreou esta semana sua nova carta de bebidas. Uma das grandes apostas da rede é o coquetel Beer Mule (R$34,90), que foi inspirado no clássico moscow mule. Na nova versão,  a vodca foi substituída pelo uísque. A receita também leva um toque de gengibre, muito gelo e é finalizada com a espuma cremosa do chopp claro. Servida na tradicional caneca congelada. Além disso, a carta traz mais quatro drinques à base de gim, que custam a partir de R$ 34,90.

/

 

Shot 7. A Drink'n'shirt é uma marca de camisetas para amantes da coquetelaria. Ela é especializada em estampas com referência a coquetéis. Veja um exemplo abaixo! Os interessados podem entrar em contato pelo email drinknshirt@gmail.com.

/

 

Shot 8. A Baianeira do Masp (Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista) abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria chef Manuelle Ferraz. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão. Leia a matéria completa no Paladar.

/

 

Shot 9. O projeto Classics Perfected acaba de ser lançado em Londres. Trata-se de uma carta construída por bartenders de várias partes do mundo, entre eles o brasileiro Tai Barbin e a vencedora do World Class 2019, Bannie Kang. O menu estará em todos os hotéis da rede Fairmont. No Brasil, ele estará no bar Spirit Copa, no Fairmont Copacabana, a partir de dezembro.

/

 

Shot 10. A consultora e especialista em bebidas Carolina Oda foi anunciada como a embaixadora do Bar Convent SP (BCB), feira dedicada ao mercado de bares e bebidas. Marco de La Roche, que foi o embaixador da primeira edição, assume como Diretor de Educação do evento. Depois do sucesso deste ano, a próxima edição será entre os dias 15 e 16 de junho de 2020.

/

 

Shot 11. Nesta sexta, 4, é o dia do bartender! Este blog gostaria de agradecer a todos os profissionais que direta ou indiretamente colaboram com esse espaço. Muito obrigado. Tomamos uma para comemorar logo mais.

/

 

Preciso experimentar

A boca seca dessa semana não é exatamente um drinque. Na verdade, não é um drinque mesmo. Mas é esse PU GIN, pudim  feito com calda caramelada de, ops, gim. O PU GIN é do Fortunato Bar (R. Joaquim Távora, 1.356, Vila Mariana).

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Eu adoro listas.

Elas não existem para que a gente concorde, elas existem para que a gente se divirta discutindo.

Nessa quinta-feira, 3, foi divulgado, em Londres, o ranking dos 50 melhores bares do mundo (World's 50 Best Bars), lista que desde 2009 serve de referência para o mundo da coquetelaria.

 

Guilhotina

A melhor notícia foi a 15ª posição para o brasileiro Guilhotina, bar do bartender Márcio Silva. Este ano, Silva também apareceu na lista da revista inglesa Drinks Internacional sobre as 100 pessoas mais influentes da indústria de bares. Na ocasião, ele apareceu na 36ª posição.

A carta do Guilhotina deve mudar em breve, então, se você ainda não foi, corra para experimentar o In Vino Veritas (rum Bacardi Oro com especiarias, mezcal, vinho Sauvignon Blanc, licor de cacau com abacaxi e bitters) e uma variação de daiquiri chamada Carrasco (rum Bacardi 8, rum Bacardi Oro com especiarias, xarope de especiarias, bitter Angostura e suco de limão).

Silva é um hitmaker! Não tem erro. Você vai gostar do bar. Prefira chegar logo no primeiro horário. A casa fica cheia depois das 21h. O melhor lugar é o balcão, claro.

Extra! Extra!

Por WhatsApp, Márcio Silva falou com o Balcão do Giba. Ele contou que depois que a adrenalina baixou "capotou" por quase 20 horas. "Tô zumbi aqui ainda, muita tensão, mas foi inacreditável! Simplesmente WOW."

"Escrevemos história e é um enorme privilégio colocar e destacar oficialmente o Brasil no mapa da indústria de bares mundiais", contou Silva.

Para o futuro próximo do Guilhotina, Silva promete muitas "comemorações!"

Onde. R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros

 

O bartender Márcio Silva. FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

 

Dante

O melhor bar do mundo, segundo a lista, é o Dante, de Nova York. Bar que vai na contramão dos ambientes chiques ou muito descolados, o Dante tem um ar de lanchonete. Mas não se enganem, as variações de negroni são memoráveis (em dias de semana você bebe por preços bem razoáveis).

Este ano, o Dante fez uma aparição no Astor, trazendo uma série de coquetéis (destaque para os martínis). Atualmente, o Astor tem três drinques criados pelo nova-iorquino em sua carta.

Se eu acho o melhor bar do mundo? Não.

Mas não é um absurdo aparecer encabeçando uma lista como esta. O melhor do Dante é que ele não assusta. Não é só pra iniciados. Aliás, é um ótimo bar para começar a se aventurar por esse universo. Quando for para Nova York, coloque como uma prioridade turística.

Onde. 79-81 Macdougal St., Greenwich Village, Nova York

https://www.instagram.com/p/B2W--QnlPeh/

 

Connaught Bar 

O Connaught Bar, de Londres, ficou com o segundo lugar. Ele é exatamente a antítese do Dante. Localizado dentro de um hotel (o Connaught), ele  tem um clima um pouco intimidador para marinheiros de primeira viagem.

Estive por lá em 2017. Tomei aquele que é considerado um dos melhores dry martínis do mundo. Um bartender vai até a sua mesa com um carrinho de bebidas e prepara o drinque na sua frente, seguindo suas orientações sobre gim (duas opções), vermute (mais ou menos vermute) e, principalmente, bitter (o de cardamomo casa surpreendentemente com o dry).

Ah, junto com o drinque, uma generosa tábua de acepipes.

Se vale? Muito. Um dos melhores que já tomei. Mas como, na época, ela já custava 20 libras, tive que me contentar com apenas um. Infelizmente. O resto da carta me pareceu bem interessante também.

Ótima experiência - mesmo com a dor no bolso.

Onde. Connaught, Carlos Pl W1K 2AL, Londres

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Florería Atlántico

O Florería Atlántico, de Buenos Aires, do bartender Tato Giovannoni, alcançou a terceira posição, transformando-se no melhor bar latino-americano.

Programa imperdível para quem for passar por Buenos Aires. O bar fica escondido no subsolo de uma floricultura. Ele conta com um balcão enorme, boa música e cozinha respeitável.

Mas vá pelos coquetéis. Tomei muitas (muitas!!!) coisas, mas é o Vasito de Vermouth que não sai da minha cabeça. Só por ele já está justificado o topo da lista!

Giovannoni acaba de abrir um restaurante de frutos do mar no Rio de Janeiro, o Brasero Atlantico. Na torcida para que ele traga os drinques na bagagem também.

Onde. Arroyo 872, C1011 CABA, Buenos Aires

/

 

The NoMad

Em quarto lugar, mais um bar de hotel! O The NoMad, em Nova York, traz uma coquetelaria séria para quem gosta dos amargos. Apesar do ambiente escuro, ele tem uma entrada direto para a rua, o que democratiza o espaço.

Bar para bebedores experientes. No happy hour fica bastante movimentado.

Os drinques "normais" custam de US$ 16 a US$ 18. Existe uma linha chamada "reserva" com preços fora de qualquer curva, não dê bola (e nem dólares) para ela. O menu comum vai atender todos os seus anseios etílicos.

O atendimento é de primeira, mas não esqueça da tip (gorjeta).

Gosto do bar, mas em Nova York prefiro o Amor y Amargo, Attaboy e Dead Rabbit.

Onde. 10 W 28th St., Midtown, Nova York

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American Bar

Eita lugar para ser bem atendido em Londres. Quando estive por lá, sentei no balcão e, antes do fim do primeiro coquetel, já era o melhor amigo do barman. Muita tradição e equilíbrio por lá.

Odeio a palavra obrigatório, mas o quinto colocado do ranking 50 Best vale a visita ao hotel Savoy para conhecer o bar. Beber por lá é entrar em uma máquina do tempo, uma aula de história etílica.

No mais, drinques equilibrados. Nada sobrando ou faltando. Estive em 2017, a carta já mudou bastante. Preciso voltar.

Onde. The Savoy, Strand, WC2R 0EZ, Londres  

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Subastor e Frank

Dois outros brasileiros aparecem no ranking deste ano, mas na "segunda metade da lista".

Nesta edição, o Subastor, do bartender Fabio La Pietra, ficou na 51ª posição, subindo da 82ª que ocupou em 2018. Já o Frank, de Spencer Amereno Jr., ficou com a 96ª colocação, caindo dez postos em relação ao ano passado.

Duas referências de boa coquetelaria na cidade de São Paulo. O Frank acabou de mudar sua carta e traz boas surpresas. O SubAstor, com sua carta de biomas brasileiros, está cada vez melhor.

Onde. Frank: R. São Carlos do Pinhal, 424, Bela Vista / SubAstor: R. Delfina, 163, Vila Madalena

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Outras considerações

A lista completa dos 100 melhores bares do ano está aqui. Sobre ele, alguns pensamentos:

? O ranking está cada vez mais globalista. Antes, Londres e Nova York dominavam reinavam absolutas. ? Como tem bar em Cingapura! Taí um roteiro de viagem para quem curte coquetelaria. Tenho vontade. ? O Carnaval, de Lima, na 13ª posição, é o bar que eu mais quero conhecer. Quem sabe nas próximas férias vou para o Peru. ?  El Copitas, lá de St. Petersburgo, é outro que faz parte da minha lista de desejos. ? 33ª posição para o bar Presidente, de Buenos Aires. Outro bar imperdível naquela cidade. ? O Little Red Door, de Paris, em 36ª? Acho que merecia uma posição bem melhor. ? O Lyaness (Londres), bar do Ryan Chetiyawardana, que substitui o Dandelyan (primeiro colocado na lista do ano passado) ficou na 39ª posição. A tendência é subir as escadinhas da premiação nos próximos anos. ? Sabe que o Trick Dog, de San Francisco, número 42 da lista, me lembra o nosso Guilhotina? Ótimo bar, mas o brasileiro é melhor. ? Depois de um longo e tenebroso inverno, o Artesian, de Londres, volta para a lista. Ele, que já foi o melhor do mundo, passou por um momento de transição. Agora, na 48ª posição, parece voltar com tudo. ? O Tales & Spirits, de Amsterdã, ficou em  59ª. Na minha opinião era top 50 fácil. ? Bacana ver o Siete Negronis, do Chile, na lista. Ele é o 69º colocado.? Amor y Amargo só em 94º é o tipo de injustiça que me deixa P&%$#*. Sério, top 30 pra ele.

 

Notícias do mundo da coquetelaria

Shot 1. A Bacardí divulgou a lista com os 10 semifinalistas brasileiros do próximo Bacardí LegacyA semifinal brasileira será realizada em São Paulo no dia 21 de outubro. Desta etapa saem os três finalistas que disputarão o troféu na final nacional. A global será em Miami, nos Estados Unidos, em maio do ano que vem. Confira a lista dos finalistas brasileiros no post abaixo.

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Shot 2. O Bartalks, podcast dedicado aos bartenders e amantes da coquetelaria em geral, apresentado pelo mixologista Marco de La Roche, recebe nessa sexta-feira, 4, Alexandre D'Agostino (Apothek). Já na próxima sexta, 11, será a vez de André Bueno, bartender e professor de coquetelaria. O Bartalks pode ser ouvido em plataformas como o Spotify ou Deezer.

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Shot 3. O Eugênia Bar e a Tequila 1800 abraçaram a campanha Outubro Rosa com um drinque criado pela bartender Paola Menezes. Parte da renda com a venda do coquetel será revertida para a campanha de conscientização do câncer de mama. O coquetel foi batizado de Granada. Ele é feito com 1800 Tequila Silver e leva Ramazzotti, grenadine artesanal de romã, limão-taiti e xarope de açúcar. Custa R$ 30, dos quais R$ 5 serão destinados ao Voluntariado do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) do Hospital do Câncer das Clínicas. Ele será servido do dia 8 ao dia 15 de outubro.

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Shot 4. Bares como o Mule Mule Muleria também estão lembrando da campanha em seus perfis do Instagram.

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Shot 5. Dica de livro! Acabou de sair The Martini Cocktail, de Robert Simonson. O livro traz histórias, curiosidades e receitas do drinque mais classudo da história. Infelizmente, você só encontra importado. O meu comprei na Amazon. Vale a pena.

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Shot 6. A rede de restaurantes Outback Steakhouse estreou esta semana sua nova carta de bebidas. Uma das grandes apostas da rede é o coquetel Beer Mule (R$34,90), que foi inspirado no clássico moscow mule. Na nova versão,  a vodca foi substituída pelo uísque. A receita também leva um toque de gengibre, muito gelo e é finalizada com a espuma cremosa do chopp claro. Servida na tradicional caneca congelada. Além disso, a carta traz mais quatro drinques à base de gim, que custam a partir de R$ 34,90.

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Shot 7. A Drink'n'shirt é uma marca de camisetas para amantes da coquetelaria. Ela é especializada em estampas com referência a coquetéis. Veja um exemplo abaixo! Os interessados podem entrar em contato pelo email drinknshirt@gmail.com.

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Shot 8. A Baianeira do Masp (Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista) abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria chef Manuelle Ferraz. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão. Leia a matéria completa no Paladar.

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Shot 9. O projeto Classics Perfected acaba de ser lançado em Londres. Trata-se de uma carta construída por bartenders de várias partes do mundo, entre eles o brasileiro Tai Barbin e a vencedora do World Class 2019, Bannie Kang. O menu estará em todos os hotéis da rede Fairmont. No Brasil, ele estará no bar Spirit Copa, no Fairmont Copacabana, a partir de dezembro.

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Shot 10. A consultora e especialista em bebidas Carolina Oda foi anunciada como a embaixadora do Bar Convent SP (BCB), feira dedicada ao mercado de bares e bebidas. Marco de La Roche, que foi o embaixador da primeira edição, assume como Diretor de Educação do evento. Depois do sucesso deste ano, a próxima edição será entre os dias 15 e 16 de junho de 2020.

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Shot 11. Nesta sexta, 4, é o dia do bartender! Este blog gostaria de agradecer a todos os profissionais que direta ou indiretamente colaboram com esse espaço. Muito obrigado. Tomamos uma para comemorar logo mais.

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Preciso experimentar

A boca seca dessa semana não é exatamente um drinque. Na verdade, não é um drinque mesmo. Mas é esse PU GIN, pudim  feito com calda caramelada de, ops, gim. O PU GIN é do Fortunato Bar (R. Joaquim Távora, 1.356, Vila Mariana).

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Eu adoro listas.

Elas não existem para que a gente concorde, elas existem para que a gente se divirta discutindo.

Nessa quinta-feira, 3, foi divulgado, em Londres, o ranking dos 50 melhores bares do mundo (World's 50 Best Bars), lista que desde 2009 serve de referência para o mundo da coquetelaria.

 

Guilhotina

A melhor notícia foi a 15ª posição para o brasileiro Guilhotina, bar do bartender Márcio Silva. Este ano, Silva também apareceu na lista da revista inglesa Drinks Internacional sobre as 100 pessoas mais influentes da indústria de bares. Na ocasião, ele apareceu na 36ª posição.

A carta do Guilhotina deve mudar em breve, então, se você ainda não foi, corra para experimentar o In Vino Veritas (rum Bacardi Oro com especiarias, mezcal, vinho Sauvignon Blanc, licor de cacau com abacaxi e bitters) e uma variação de daiquiri chamada Carrasco (rum Bacardi 8, rum Bacardi Oro com especiarias, xarope de especiarias, bitter Angostura e suco de limão).

Silva é um hitmaker! Não tem erro. Você vai gostar do bar. Prefira chegar logo no primeiro horário. A casa fica cheia depois das 21h. O melhor lugar é o balcão, claro.

Extra! Extra!

Por WhatsApp, Márcio Silva falou com o Balcão do Giba. Ele contou que depois que a adrenalina baixou "capotou" por quase 20 horas. "Tô zumbi aqui ainda, muita tensão, mas foi inacreditável! Simplesmente WOW."

"Escrevemos história e é um enorme privilégio colocar e destacar oficialmente o Brasil no mapa da indústria de bares mundiais", contou Silva.

Para o futuro próximo do Guilhotina, Silva promete muitas "comemorações!"

Onde. R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros

 

O bartender Márcio Silva. FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

 

Dante

O melhor bar do mundo, segundo a lista, é o Dante, de Nova York. Bar que vai na contramão dos ambientes chiques ou muito descolados, o Dante tem um ar de lanchonete. Mas não se enganem, as variações de negroni são memoráveis (em dias de semana você bebe por preços bem razoáveis).

Este ano, o Dante fez uma aparição no Astor, trazendo uma série de coquetéis (destaque para os martínis). Atualmente, o Astor tem três drinques criados pelo nova-iorquino em sua carta.

Se eu acho o melhor bar do mundo? Não.

Mas não é um absurdo aparecer encabeçando uma lista como esta. O melhor do Dante é que ele não assusta. Não é só pra iniciados. Aliás, é um ótimo bar para começar a se aventurar por esse universo. Quando for para Nova York, coloque como uma prioridade turística.

Onde. 79-81 Macdougal St., Greenwich Village, Nova York

https://www.instagram.com/p/B2W--QnlPeh/

 

Connaught Bar 

O Connaught Bar, de Londres, ficou com o segundo lugar. Ele é exatamente a antítese do Dante. Localizado dentro de um hotel (o Connaught), ele  tem um clima um pouco intimidador para marinheiros de primeira viagem.

Estive por lá em 2017. Tomei aquele que é considerado um dos melhores dry martínis do mundo. Um bartender vai até a sua mesa com um carrinho de bebidas e prepara o drinque na sua frente, seguindo suas orientações sobre gim (duas opções), vermute (mais ou menos vermute) e, principalmente, bitter (o de cardamomo casa surpreendentemente com o dry).

Ah, junto com o drinque, uma generosa tábua de acepipes.

Se vale? Muito. Um dos melhores que já tomei. Mas como, na época, ela já custava 20 libras, tive que me contentar com apenas um. Infelizmente. O resto da carta me pareceu bem interessante também.

Ótima experiência - mesmo com a dor no bolso.

Onde. Connaught, Carlos Pl W1K 2AL, Londres

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Florería Atlántico

O Florería Atlántico, de Buenos Aires, do bartender Tato Giovannoni, alcançou a terceira posição, transformando-se no melhor bar latino-americano.

Programa imperdível para quem for passar por Buenos Aires. O bar fica escondido no subsolo de uma floricultura. Ele conta com um balcão enorme, boa música e cozinha respeitável.

Mas vá pelos coquetéis. Tomei muitas (muitas!!!) coisas, mas é o Vasito de Vermouth que não sai da minha cabeça. Só por ele já está justificado o topo da lista!

Giovannoni acaba de abrir um restaurante de frutos do mar no Rio de Janeiro, o Brasero Atlantico. Na torcida para que ele traga os drinques na bagagem também.

Onde. Arroyo 872, C1011 CABA, Buenos Aires

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The NoMad

Em quarto lugar, mais um bar de hotel! O The NoMad, em Nova York, traz uma coquetelaria séria para quem gosta dos amargos. Apesar do ambiente escuro, ele tem uma entrada direto para a rua, o que democratiza o espaço.

Bar para bebedores experientes. No happy hour fica bastante movimentado.

Os drinques "normais" custam de US$ 16 a US$ 18. Existe uma linha chamada "reserva" com preços fora de qualquer curva, não dê bola (e nem dólares) para ela. O menu comum vai atender todos os seus anseios etílicos.

O atendimento é de primeira, mas não esqueça da tip (gorjeta).

Gosto do bar, mas em Nova York prefiro o Amor y Amargo, Attaboy e Dead Rabbit.

Onde. 10 W 28th St., Midtown, Nova York

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American Bar

Eita lugar para ser bem atendido em Londres. Quando estive por lá, sentei no balcão e, antes do fim do primeiro coquetel, já era o melhor amigo do barman. Muita tradição e equilíbrio por lá.

Odeio a palavra obrigatório, mas o quinto colocado do ranking 50 Best vale a visita ao hotel Savoy para conhecer o bar. Beber por lá é entrar em uma máquina do tempo, uma aula de história etílica.

No mais, drinques equilibrados. Nada sobrando ou faltando. Estive em 2017, a carta já mudou bastante. Preciso voltar.

Onde. The Savoy, Strand, WC2R 0EZ, Londres  

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Subastor e Frank

Dois outros brasileiros aparecem no ranking deste ano, mas na "segunda metade da lista".

Nesta edição, o Subastor, do bartender Fabio La Pietra, ficou na 51ª posição, subindo da 82ª que ocupou em 2018. Já o Frank, de Spencer Amereno Jr., ficou com a 96ª colocação, caindo dez postos em relação ao ano passado.

Duas referências de boa coquetelaria na cidade de São Paulo. O Frank acabou de mudar sua carta e traz boas surpresas. O SubAstor, com sua carta de biomas brasileiros, está cada vez melhor.

Onde. Frank: R. São Carlos do Pinhal, 424, Bela Vista / SubAstor: R. Delfina, 163, Vila Madalena

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Outras considerações

A lista completa dos 100 melhores bares do ano está aqui. Sobre ele, alguns pensamentos:

? O ranking está cada vez mais globalista. Antes, Londres e Nova York dominavam reinavam absolutas. ? Como tem bar em Cingapura! Taí um roteiro de viagem para quem curte coquetelaria. Tenho vontade. ? O Carnaval, de Lima, na 13ª posição, é o bar que eu mais quero conhecer. Quem sabe nas próximas férias vou para o Peru. ?  El Copitas, lá de St. Petersburgo, é outro que faz parte da minha lista de desejos. ? 33ª posição para o bar Presidente, de Buenos Aires. Outro bar imperdível naquela cidade. ? O Little Red Door, de Paris, em 36ª? Acho que merecia uma posição bem melhor. ? O Lyaness (Londres), bar do Ryan Chetiyawardana, que substitui o Dandelyan (primeiro colocado na lista do ano passado) ficou na 39ª posição. A tendência é subir as escadinhas da premiação nos próximos anos. ? Sabe que o Trick Dog, de San Francisco, número 42 da lista, me lembra o nosso Guilhotina? Ótimo bar, mas o brasileiro é melhor. ? Depois de um longo e tenebroso inverno, o Artesian, de Londres, volta para a lista. Ele, que já foi o melhor do mundo, passou por um momento de transição. Agora, na 48ª posição, parece voltar com tudo. ? O Tales & Spirits, de Amsterdã, ficou em  59ª. Na minha opinião era top 50 fácil. ? Bacana ver o Siete Negronis, do Chile, na lista. Ele é o 69º colocado.? Amor y Amargo só em 94º é o tipo de injustiça que me deixa P&%$#*. Sério, top 30 pra ele.

 

Notícias do mundo da coquetelaria

Shot 1. A Bacardí divulgou a lista com os 10 semifinalistas brasileiros do próximo Bacardí LegacyA semifinal brasileira será realizada em São Paulo no dia 21 de outubro. Desta etapa saem os três finalistas que disputarão o troféu na final nacional. A global será em Miami, nos Estados Unidos, em maio do ano que vem. Confira a lista dos finalistas brasileiros no post abaixo.

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Shot 2. O Bartalks, podcast dedicado aos bartenders e amantes da coquetelaria em geral, apresentado pelo mixologista Marco de La Roche, recebe nessa sexta-feira, 4, Alexandre D'Agostino (Apothek). Já na próxima sexta, 11, será a vez de André Bueno, bartender e professor de coquetelaria. O Bartalks pode ser ouvido em plataformas como o Spotify ou Deezer.

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Shot 3. O Eugênia Bar e a Tequila 1800 abraçaram a campanha Outubro Rosa com um drinque criado pela bartender Paola Menezes. Parte da renda com a venda do coquetel será revertida para a campanha de conscientização do câncer de mama. O coquetel foi batizado de Granada. Ele é feito com 1800 Tequila Silver e leva Ramazzotti, grenadine artesanal de romã, limão-taiti e xarope de açúcar. Custa R$ 30, dos quais R$ 5 serão destinados ao Voluntariado do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) do Hospital do Câncer das Clínicas. Ele será servido do dia 8 ao dia 15 de outubro.

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Shot 4. Bares como o Mule Mule Muleria também estão lembrando da campanha em seus perfis do Instagram.

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Shot 5. Dica de livro! Acabou de sair The Martini Cocktail, de Robert Simonson. O livro traz histórias, curiosidades e receitas do drinque mais classudo da história. Infelizmente, você só encontra importado. O meu comprei na Amazon. Vale a pena.

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Shot 6. A rede de restaurantes Outback Steakhouse estreou esta semana sua nova carta de bebidas. Uma das grandes apostas da rede é o coquetel Beer Mule (R$34,90), que foi inspirado no clássico moscow mule. Na nova versão,  a vodca foi substituída pelo uísque. A receita também leva um toque de gengibre, muito gelo e é finalizada com a espuma cremosa do chopp claro. Servida na tradicional caneca congelada. Além disso, a carta traz mais quatro drinques à base de gim, que custam a partir de R$ 34,90.

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Shot 7. A Drink'n'shirt é uma marca de camisetas para amantes da coquetelaria. Ela é especializada em estampas com referência a coquetéis. Veja um exemplo abaixo! Os interessados podem entrar em contato pelo email drinknshirt@gmail.com.

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Shot 8. A Baianeira do Masp (Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista) abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria chef Manuelle Ferraz. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão. Leia a matéria completa no Paladar.

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Shot 9. O projeto Classics Perfected acaba de ser lançado em Londres. Trata-se de uma carta construída por bartenders de várias partes do mundo, entre eles o brasileiro Tai Barbin e a vencedora do World Class 2019, Bannie Kang. O menu estará em todos os hotéis da rede Fairmont. No Brasil, ele estará no bar Spirit Copa, no Fairmont Copacabana, a partir de dezembro.

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Shot 10. A consultora e especialista em bebidas Carolina Oda foi anunciada como a embaixadora do Bar Convent SP (BCB), feira dedicada ao mercado de bares e bebidas. Marco de La Roche, que foi o embaixador da primeira edição, assume como Diretor de Educação do evento. Depois do sucesso deste ano, a próxima edição será entre os dias 15 e 16 de junho de 2020.

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Shot 11. Nesta sexta, 4, é o dia do bartender! Este blog gostaria de agradecer a todos os profissionais que direta ou indiretamente colaboram com esse espaço. Muito obrigado. Tomamos uma para comemorar logo mais.

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Preciso experimentar

A boca seca dessa semana não é exatamente um drinque. Na verdade, não é um drinque mesmo. Mas é esse PU GIN, pudim  feito com calda caramelada de, ops, gim. O PU GIN é do Fortunato Bar (R. Joaquim Távora, 1.356, Vila Mariana).

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Eu adoro listas.

Elas não existem para que a gente concorde, elas existem para que a gente se divirta discutindo.

Nessa quinta-feira, 3, foi divulgado, em Londres, o ranking dos 50 melhores bares do mundo (World's 50 Best Bars), lista que desde 2009 serve de referência para o mundo da coquetelaria.

 

Guilhotina

A melhor notícia foi a 15ª posição para o brasileiro Guilhotina, bar do bartender Márcio Silva. Este ano, Silva também apareceu na lista da revista inglesa Drinks Internacional sobre as 100 pessoas mais influentes da indústria de bares. Na ocasião, ele apareceu na 36ª posição.

A carta do Guilhotina deve mudar em breve, então, se você ainda não foi, corra para experimentar o In Vino Veritas (rum Bacardi Oro com especiarias, mezcal, vinho Sauvignon Blanc, licor de cacau com abacaxi e bitters) e uma variação de daiquiri chamada Carrasco (rum Bacardi 8, rum Bacardi Oro com especiarias, xarope de especiarias, bitter Angostura e suco de limão).

Silva é um hitmaker! Não tem erro. Você vai gostar do bar. Prefira chegar logo no primeiro horário. A casa fica cheia depois das 21h. O melhor lugar é o balcão, claro.

Extra! Extra!

Por WhatsApp, Márcio Silva falou com o Balcão do Giba. Ele contou que depois que a adrenalina baixou "capotou" por quase 20 horas. "Tô zumbi aqui ainda, muita tensão, mas foi inacreditável! Simplesmente WOW."

"Escrevemos história e é um enorme privilégio colocar e destacar oficialmente o Brasil no mapa da indústria de bares mundiais", contou Silva.

Para o futuro próximo do Guilhotina, Silva promete muitas "comemorações!"

Onde. R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros

 

O bartender Márcio Silva. FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

 

Dante

O melhor bar do mundo, segundo a lista, é o Dante, de Nova York. Bar que vai na contramão dos ambientes chiques ou muito descolados, o Dante tem um ar de lanchonete. Mas não se enganem, as variações de negroni são memoráveis (em dias de semana você bebe por preços bem razoáveis).

Este ano, o Dante fez uma aparição no Astor, trazendo uma série de coquetéis (destaque para os martínis). Atualmente, o Astor tem três drinques criados pelo nova-iorquino em sua carta.

Se eu acho o melhor bar do mundo? Não.

Mas não é um absurdo aparecer encabeçando uma lista como esta. O melhor do Dante é que ele não assusta. Não é só pra iniciados. Aliás, é um ótimo bar para começar a se aventurar por esse universo. Quando for para Nova York, coloque como uma prioridade turística.

Onde. 79-81 Macdougal St., Greenwich Village, Nova York

https://www.instagram.com/p/B2W--QnlPeh/

 

Connaught Bar 

O Connaught Bar, de Londres, ficou com o segundo lugar. Ele é exatamente a antítese do Dante. Localizado dentro de um hotel (o Connaught), ele  tem um clima um pouco intimidador para marinheiros de primeira viagem.

Estive por lá em 2017. Tomei aquele que é considerado um dos melhores dry martínis do mundo. Um bartender vai até a sua mesa com um carrinho de bebidas e prepara o drinque na sua frente, seguindo suas orientações sobre gim (duas opções), vermute (mais ou menos vermute) e, principalmente, bitter (o de cardamomo casa surpreendentemente com o dry).

Ah, junto com o drinque, uma generosa tábua de acepipes.

Se vale? Muito. Um dos melhores que já tomei. Mas como, na época, ela já custava 20 libras, tive que me contentar com apenas um. Infelizmente. O resto da carta me pareceu bem interessante também.

Ótima experiência - mesmo com a dor no bolso.

Onde. Connaught, Carlos Pl W1K 2AL, Londres

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Florería Atlántico

O Florería Atlántico, de Buenos Aires, do bartender Tato Giovannoni, alcançou a terceira posição, transformando-se no melhor bar latino-americano.

Programa imperdível para quem for passar por Buenos Aires. O bar fica escondido no subsolo de uma floricultura. Ele conta com um balcão enorme, boa música e cozinha respeitável.

Mas vá pelos coquetéis. Tomei muitas (muitas!!!) coisas, mas é o Vasito de Vermouth que não sai da minha cabeça. Só por ele já está justificado o topo da lista!

Giovannoni acaba de abrir um restaurante de frutos do mar no Rio de Janeiro, o Brasero Atlantico. Na torcida para que ele traga os drinques na bagagem também.

Onde. Arroyo 872, C1011 CABA, Buenos Aires

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The NoMad

Em quarto lugar, mais um bar de hotel! O The NoMad, em Nova York, traz uma coquetelaria séria para quem gosta dos amargos. Apesar do ambiente escuro, ele tem uma entrada direto para a rua, o que democratiza o espaço.

Bar para bebedores experientes. No happy hour fica bastante movimentado.

Os drinques "normais" custam de US$ 16 a US$ 18. Existe uma linha chamada "reserva" com preços fora de qualquer curva, não dê bola (e nem dólares) para ela. O menu comum vai atender todos os seus anseios etílicos.

O atendimento é de primeira, mas não esqueça da tip (gorjeta).

Gosto do bar, mas em Nova York prefiro o Amor y Amargo, Attaboy e Dead Rabbit.

Onde. 10 W 28th St., Midtown, Nova York

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American Bar

Eita lugar para ser bem atendido em Londres. Quando estive por lá, sentei no balcão e, antes do fim do primeiro coquetel, já era o melhor amigo do barman. Muita tradição e equilíbrio por lá.

Odeio a palavra obrigatório, mas o quinto colocado do ranking 50 Best vale a visita ao hotel Savoy para conhecer o bar. Beber por lá é entrar em uma máquina do tempo, uma aula de história etílica.

No mais, drinques equilibrados. Nada sobrando ou faltando. Estive em 2017, a carta já mudou bastante. Preciso voltar.

Onde. The Savoy, Strand, WC2R 0EZ, Londres  

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Subastor e Frank

Dois outros brasileiros aparecem no ranking deste ano, mas na "segunda metade da lista".

Nesta edição, o Subastor, do bartender Fabio La Pietra, ficou na 51ª posição, subindo da 82ª que ocupou em 2018. Já o Frank, de Spencer Amereno Jr., ficou com a 96ª colocação, caindo dez postos em relação ao ano passado.

Duas referências de boa coquetelaria na cidade de São Paulo. O Frank acabou de mudar sua carta e traz boas surpresas. O SubAstor, com sua carta de biomas brasileiros, está cada vez melhor.

Onde. Frank: R. São Carlos do Pinhal, 424, Bela Vista / SubAstor: R. Delfina, 163, Vila Madalena

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Outras considerações

A lista completa dos 100 melhores bares do ano está aqui. Sobre ele, alguns pensamentos:

? O ranking está cada vez mais globalista. Antes, Londres e Nova York dominavam reinavam absolutas. ? Como tem bar em Cingapura! Taí um roteiro de viagem para quem curte coquetelaria. Tenho vontade. ? O Carnaval, de Lima, na 13ª posição, é o bar que eu mais quero conhecer. Quem sabe nas próximas férias vou para o Peru. ?  El Copitas, lá de St. Petersburgo, é outro que faz parte da minha lista de desejos. ? 33ª posição para o bar Presidente, de Buenos Aires. Outro bar imperdível naquela cidade. ? O Little Red Door, de Paris, em 36ª? Acho que merecia uma posição bem melhor. ? O Lyaness (Londres), bar do Ryan Chetiyawardana, que substitui o Dandelyan (primeiro colocado na lista do ano passado) ficou na 39ª posição. A tendência é subir as escadinhas da premiação nos próximos anos. ? Sabe que o Trick Dog, de San Francisco, número 42 da lista, me lembra o nosso Guilhotina? Ótimo bar, mas o brasileiro é melhor. ? Depois de um longo e tenebroso inverno, o Artesian, de Londres, volta para a lista. Ele, que já foi o melhor do mundo, passou por um momento de transição. Agora, na 48ª posição, parece voltar com tudo. ? O Tales & Spirits, de Amsterdã, ficou em  59ª. Na minha opinião era top 50 fácil. ? Bacana ver o Siete Negronis, do Chile, na lista. Ele é o 69º colocado.? Amor y Amargo só em 94º é o tipo de injustiça que me deixa P&%$#*. Sério, top 30 pra ele.

 

Notícias do mundo da coquetelaria

Shot 1. A Bacardí divulgou a lista com os 10 semifinalistas brasileiros do próximo Bacardí LegacyA semifinal brasileira será realizada em São Paulo no dia 21 de outubro. Desta etapa saem os três finalistas que disputarão o troféu na final nacional. A global será em Miami, nos Estados Unidos, em maio do ano que vem. Confira a lista dos finalistas brasileiros no post abaixo.

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Shot 2. O Bartalks, podcast dedicado aos bartenders e amantes da coquetelaria em geral, apresentado pelo mixologista Marco de La Roche, recebe nessa sexta-feira, 4, Alexandre D'Agostino (Apothek). Já na próxima sexta, 11, será a vez de André Bueno, bartender e professor de coquetelaria. O Bartalks pode ser ouvido em plataformas como o Spotify ou Deezer.

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Shot 3. O Eugênia Bar e a Tequila 1800 abraçaram a campanha Outubro Rosa com um drinque criado pela bartender Paola Menezes. Parte da renda com a venda do coquetel será revertida para a campanha de conscientização do câncer de mama. O coquetel foi batizado de Granada. Ele é feito com 1800 Tequila Silver e leva Ramazzotti, grenadine artesanal de romã, limão-taiti e xarope de açúcar. Custa R$ 30, dos quais R$ 5 serão destinados ao Voluntariado do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) do Hospital do Câncer das Clínicas. Ele será servido do dia 8 ao dia 15 de outubro.

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Shot 4. Bares como o Mule Mule Muleria também estão lembrando da campanha em seus perfis do Instagram.

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Shot 5. Dica de livro! Acabou de sair The Martini Cocktail, de Robert Simonson. O livro traz histórias, curiosidades e receitas do drinque mais classudo da história. Infelizmente, você só encontra importado. O meu comprei na Amazon. Vale a pena.

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Shot 6. A rede de restaurantes Outback Steakhouse estreou esta semana sua nova carta de bebidas. Uma das grandes apostas da rede é o coquetel Beer Mule (R$34,90), que foi inspirado no clássico moscow mule. Na nova versão,  a vodca foi substituída pelo uísque. A receita também leva um toque de gengibre, muito gelo e é finalizada com a espuma cremosa do chopp claro. Servida na tradicional caneca congelada. Além disso, a carta traz mais quatro drinques à base de gim, que custam a partir de R$ 34,90.

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Shot 7. A Drink'n'shirt é uma marca de camisetas para amantes da coquetelaria. Ela é especializada em estampas com referência a coquetéis. Veja um exemplo abaixo! Os interessados podem entrar em contato pelo email drinknshirt@gmail.com.

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Shot 8. A Baianeira do Masp (Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista) abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria chef Manuelle Ferraz. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão. Leia a matéria completa no Paladar.

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Shot 9. O projeto Classics Perfected acaba de ser lançado em Londres. Trata-se de uma carta construída por bartenders de várias partes do mundo, entre eles o brasileiro Tai Barbin e a vencedora do World Class 2019, Bannie Kang. O menu estará em todos os hotéis da rede Fairmont. No Brasil, ele estará no bar Spirit Copa, no Fairmont Copacabana, a partir de dezembro.

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Shot 10. A consultora e especialista em bebidas Carolina Oda foi anunciada como a embaixadora do Bar Convent SP (BCB), feira dedicada ao mercado de bares e bebidas. Marco de La Roche, que foi o embaixador da primeira edição, assume como Diretor de Educação do evento. Depois do sucesso deste ano, a próxima edição será entre os dias 15 e 16 de junho de 2020.

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Shot 11. Nesta sexta, 4, é o dia do bartender! Este blog gostaria de agradecer a todos os profissionais que direta ou indiretamente colaboram com esse espaço. Muito obrigado. Tomamos uma para comemorar logo mais.

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Preciso experimentar

A boca seca dessa semana não é exatamente um drinque. Na verdade, não é um drinque mesmo. Mas é esse PU GIN, pudim  feito com calda caramelada de, ops, gim. O PU GIN é do Fortunato Bar (R. Joaquim Távora, 1.356, Vila Mariana).

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