O vencedor da terceira edição do concurso que escolhe o melhor rabo de galo do Brasil foi o bartender Cássio Euzébio da Silva, 30 anos, chef de produção do bar do Balaio, restaurante dentro do IMS, na Avenida Paulista.
O rabo de galo de Euzébio foi batizado de Galo Cabruca, em referência às áreas de cultivo de cacau em floresta nativa. Nessa versão, o coquetel leva cachaça envelhecida por seis anos, vermute com nibs de cacau (sementes fermentadas e torradas), licor de baunilha com cumaru (especiaria típica da Amazônia) e amaro brasileiro. O drinque ainda acompanha uma barrinha de chocolate com nibs.
Galo Cabruca. FOTO: Concurso Nacional do Rabo de Galo
Euzébio pode ser considerado um novato. Ele trabalha em bar há apenas um ano. "Estou no começo da minha história, mas este prêmio é um grande incentivo", disse.
Em segundo lugar ficou o bartender Daniel dos Anjos, do bar The Juniper 44°. Em terceiro, Rafael Câmara, o Vasco da Gama 1020, em Porto Alegre (RS). Neste ano, foram 43 concorrentes.
O trio vencedor. FOTO: Gilberto Amendola/Estadão
O objetivo do concurso, organizado pelo Mestre Derivan, é transformar o rabo de galo em um símbolo da coquetelaria brasileira. "Minha maior alegria é saber que o rabo de galo pode ser pedido no Brasil, em Nova York ou no Japão, e todos vão saber do que se trata".
O rabo de galo tradicional leva cachaça, vermute e Cynar.