Drinques para fazer em casa

Se a modernidade é líquida, relaxe! Cultura também foi feita para se beber


Aprenda a fazer o 'Alegria, Alegria', drinque de cachaça inspirado nos anos 60 e que faz parte da carta comemorativa do Riviera Bar

Por Gilberto Amendola

Um coquetel não é apenas a reunião ou a mistura de diferentes bebidas. Não é só álcool sobre álcool (com algum suco de fruta e açúcar, às vezes). Um coquetel é o resultado final de vários fatores: da experiência de quem prepara até o contexto histórico em que ele foi criado.

A moda, por exemplo, já conquistou esse espaço. Para se entender um período ou uma geração,  é preciso olhar para aquilo que as pessoas vestem.

Podemos fazer isso com aquilo que bebemos? Sim, podemos.

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Neste episódio do Balcão do Giba, aprenda a fazer o 'Alegria, Alegria', drinque de cachaça inspirado nos anos 60 e que faz parte da carta comemorativa do Riviera Bar.

 

A carta comemorativa do Riviera Bar, criada pelo mixologista Marco de La Roche, tem essa proposta: contar 70 anos de história através de seus drinques.

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Por exemplo, a década de 50 é representada pelo Chez Sois, feito com gim, jerez fino, St. Germain, vinho rosé, elixir de Chartreuse, damasco e grapefruit. Ele é servido em uma xícara de chá - representando a elite paulistana que frequentava o Riviera na década de 50.

Já nos anos 70, o bode da ditadura militar  fez amargar a vida e o coquetel. Assim, criou-se o  Josefel Zanatás, uma alusão ao personagem Zé do Caixão, criado pelo José Mojica Marins (Josefel Zanatás é o nome "real" do Zé do Caixão. Para explicar melhor, Josefel está para o Zé do Caixão como o Clark Kent está para o Super-Homem. É o nome civil do personagem). Mojica também foi frequentador do Riviera nos piores anos da ditadura. O drinque que representa a década de 70 leva Bourbon, Tequila, Carpano Clássico, Cynar, Fernet, Angostura e solução marinha.

Mas o coquetel do vídeo de hoje representa os anos 60. Apesar do vídeo começar com esse que vos escreve e o Marco de La Roche cantando, eu não desistiria de aprender o "Alegria, Alegria" (nome baseado, claro, na música de Caetano Veloso).

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O "Alegria, Alegria" representa uma fase efervescente e de sucesso do Riviera. Ele não é exatamente um drinque fácil de reproduzir em casa, mas vale pelo menos uma tentativa. Vai exigir algum pré-preparo e paciência, mas o resultado é compensador. Ele leva cachaça, Pernod, cambusanto (cachaça com cambuci) e outras coisinhas.

Toda vez que for beber, não dirija. E, além disso, pense que dentro do copo que você está segurando tem trabalho, muita história e conhecimento.

 
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"Alegria, Alegria", com cachaça, Pernod e outras coisinhas. FOTO: Bruno Nogueirão/Estadão

Receita do 'Alegria Alegria'

30 ml de cachaça 45 ml de shurb de caju (xarope de caju com um toque de vinagre) 45 ml de Alegria Mix (uma mistura de Pernod e Cambusanto) 10 ml de suco de limão taiti 2 dashes (pitadas) de Angostura > Bata todos os ingredientes numa coqueteleira e coe para um copo com bastante gelo. Finalize com gelo triturado por cima e enfeite com frutas secas.

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O Riviera Bar fica na Av. Paulista, 2.584, Consolação

*

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Drink Festival: coloque na agenda  

A terceira edição do Drink Festival acontece até o dia 2 de dezembro em diversos bares do País. O evento ocorre em mais de 300 bares e restaurantes. O tema deste ano é Todo drinque tem uma história. Os coquetéis que fazem parte do festival tem um preço fixo de R$ 29.

Em São Paulo, alguns dos bares e restaurantes participantes são: Guarita Bar, Boca de Ouro, Benzina, Sylvester, Boteco Paramount, Mez, Hotel Tivoli Mofarrej e muitos outros. Você pode conhecer todas as casas participantes nesse link.

Dica: Se você é de São Paulo, experimente o Guaritando, coquetel do Guarita Bar (R. Simão Álvares, 952. Pinheiros) que faz parte do Drink Festival. Ele leva Bourbon, calda de raízes, mix de limões com vinagre de cidra e folhas de limão.

 

Guaritando, coquetel do Guarita Bar que faz parte do Drink Festival. FOTO: Gilberto Amêndola/Estadão

 

Quer ver os vídeos anteriores? Tem drinques como moscow mule, rabo de galo, gim tônica, negroni, old fashioned, manhattan, dry martini e mais. Confira aqui!

 

Um coquetel não é apenas a reunião ou a mistura de diferentes bebidas. Não é só álcool sobre álcool (com algum suco de fruta e açúcar, às vezes). Um coquetel é o resultado final de vários fatores: da experiência de quem prepara até o contexto histórico em que ele foi criado.

A moda, por exemplo, já conquistou esse espaço. Para se entender um período ou uma geração,  é preciso olhar para aquilo que as pessoas vestem.

Podemos fazer isso com aquilo que bebemos? Sim, podemos.

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Neste episódio do Balcão do Giba, aprenda a fazer o 'Alegria, Alegria', drinque de cachaça inspirado nos anos 60 e que faz parte da carta comemorativa do Riviera Bar.

 

A carta comemorativa do Riviera Bar, criada pelo mixologista Marco de La Roche, tem essa proposta: contar 70 anos de história através de seus drinques.

Por exemplo, a década de 50 é representada pelo Chez Sois, feito com gim, jerez fino, St. Germain, vinho rosé, elixir de Chartreuse, damasco e grapefruit. Ele é servido em uma xícara de chá - representando a elite paulistana que frequentava o Riviera na década de 50.

Já nos anos 70, o bode da ditadura militar  fez amargar a vida e o coquetel. Assim, criou-se o  Josefel Zanatás, uma alusão ao personagem Zé do Caixão, criado pelo José Mojica Marins (Josefel Zanatás é o nome "real" do Zé do Caixão. Para explicar melhor, Josefel está para o Zé do Caixão como o Clark Kent está para o Super-Homem. É o nome civil do personagem). Mojica também foi frequentador do Riviera nos piores anos da ditadura. O drinque que representa a década de 70 leva Bourbon, Tequila, Carpano Clássico, Cynar, Fernet, Angostura e solução marinha.

Mas o coquetel do vídeo de hoje representa os anos 60. Apesar do vídeo começar com esse que vos escreve e o Marco de La Roche cantando, eu não desistiria de aprender o "Alegria, Alegria" (nome baseado, claro, na música de Caetano Veloso).

O "Alegria, Alegria" representa uma fase efervescente e de sucesso do Riviera. Ele não é exatamente um drinque fácil de reproduzir em casa, mas vale pelo menos uma tentativa. Vai exigir algum pré-preparo e paciência, mas o resultado é compensador. Ele leva cachaça, Pernod, cambusanto (cachaça com cambuci) e outras coisinhas.

Toda vez que for beber, não dirija. E, além disso, pense que dentro do copo que você está segurando tem trabalho, muita história e conhecimento.

 

"Alegria, Alegria", com cachaça, Pernod e outras coisinhas. FOTO: Bruno Nogueirão/Estadão

Receita do 'Alegria Alegria'

30 ml de cachaça 45 ml de shurb de caju (xarope de caju com um toque de vinagre) 45 ml de Alegria Mix (uma mistura de Pernod e Cambusanto) 10 ml de suco de limão taiti 2 dashes (pitadas) de Angostura > Bata todos os ingredientes numa coqueteleira e coe para um copo com bastante gelo. Finalize com gelo triturado por cima e enfeite com frutas secas.

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O Riviera Bar fica na Av. Paulista, 2.584, Consolação

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A terceira edição do Drink Festival acontece até o dia 2 de dezembro em diversos bares do País. O evento ocorre em mais de 300 bares e restaurantes. O tema deste ano é Todo drinque tem uma história. Os coquetéis que fazem parte do festival tem um preço fixo de R$ 29.

Em São Paulo, alguns dos bares e restaurantes participantes são: Guarita Bar, Boca de Ouro, Benzina, Sylvester, Boteco Paramount, Mez, Hotel Tivoli Mofarrej e muitos outros. Você pode conhecer todas as casas participantes nesse link.

Dica: Se você é de São Paulo, experimente o Guaritando, coquetel do Guarita Bar (R. Simão Álvares, 952. Pinheiros) que faz parte do Drink Festival. Ele leva Bourbon, calda de raízes, mix de limões com vinagre de cidra e folhas de limão.

 

Guaritando, coquetel do Guarita Bar que faz parte do Drink Festival. FOTO: Gilberto Amêndola/Estadão

 

Quer ver os vídeos anteriores? Tem drinques como moscow mule, rabo de galo, gim tônica, negroni, old fashioned, manhattan, dry martini e mais. Confira aqui!

 

Um coquetel não é apenas a reunião ou a mistura de diferentes bebidas. Não é só álcool sobre álcool (com algum suco de fruta e açúcar, às vezes). Um coquetel é o resultado final de vários fatores: da experiência de quem prepara até o contexto histórico em que ele foi criado.

A moda, por exemplo, já conquistou esse espaço. Para se entender um período ou uma geração,  é preciso olhar para aquilo que as pessoas vestem.

Podemos fazer isso com aquilo que bebemos? Sim, podemos.

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Neste episódio do Balcão do Giba, aprenda a fazer o 'Alegria, Alegria', drinque de cachaça inspirado nos anos 60 e que faz parte da carta comemorativa do Riviera Bar.

 

A carta comemorativa do Riviera Bar, criada pelo mixologista Marco de La Roche, tem essa proposta: contar 70 anos de história através de seus drinques.

Por exemplo, a década de 50 é representada pelo Chez Sois, feito com gim, jerez fino, St. Germain, vinho rosé, elixir de Chartreuse, damasco e grapefruit. Ele é servido em uma xícara de chá - representando a elite paulistana que frequentava o Riviera na década de 50.

Já nos anos 70, o bode da ditadura militar  fez amargar a vida e o coquetel. Assim, criou-se o  Josefel Zanatás, uma alusão ao personagem Zé do Caixão, criado pelo José Mojica Marins (Josefel Zanatás é o nome "real" do Zé do Caixão. Para explicar melhor, Josefel está para o Zé do Caixão como o Clark Kent está para o Super-Homem. É o nome civil do personagem). Mojica também foi frequentador do Riviera nos piores anos da ditadura. O drinque que representa a década de 70 leva Bourbon, Tequila, Carpano Clássico, Cynar, Fernet, Angostura e solução marinha.

Mas o coquetel do vídeo de hoje representa os anos 60. Apesar do vídeo começar com esse que vos escreve e o Marco de La Roche cantando, eu não desistiria de aprender o "Alegria, Alegria" (nome baseado, claro, na música de Caetano Veloso).

O "Alegria, Alegria" representa uma fase efervescente e de sucesso do Riviera. Ele não é exatamente um drinque fácil de reproduzir em casa, mas vale pelo menos uma tentativa. Vai exigir algum pré-preparo e paciência, mas o resultado é compensador. Ele leva cachaça, Pernod, cambusanto (cachaça com cambuci) e outras coisinhas.

Toda vez que for beber, não dirija. E, além disso, pense que dentro do copo que você está segurando tem trabalho, muita história e conhecimento.

 

"Alegria, Alegria", com cachaça, Pernod e outras coisinhas. FOTO: Bruno Nogueirão/Estadão

Receita do 'Alegria Alegria'

30 ml de cachaça 45 ml de shurb de caju (xarope de caju com um toque de vinagre) 45 ml de Alegria Mix (uma mistura de Pernod e Cambusanto) 10 ml de suco de limão taiti 2 dashes (pitadas) de Angostura > Bata todos os ingredientes numa coqueteleira e coe para um copo com bastante gelo. Finalize com gelo triturado por cima e enfeite com frutas secas.

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O Riviera Bar fica na Av. Paulista, 2.584, Consolação

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A terceira edição do Drink Festival acontece até o dia 2 de dezembro em diversos bares do País. O evento ocorre em mais de 300 bares e restaurantes. O tema deste ano é Todo drinque tem uma história. Os coquetéis que fazem parte do festival tem um preço fixo de R$ 29.

Em São Paulo, alguns dos bares e restaurantes participantes são: Guarita Bar, Boca de Ouro, Benzina, Sylvester, Boteco Paramount, Mez, Hotel Tivoli Mofarrej e muitos outros. Você pode conhecer todas as casas participantes nesse link.

Dica: Se você é de São Paulo, experimente o Guaritando, coquetel do Guarita Bar (R. Simão Álvares, 952. Pinheiros) que faz parte do Drink Festival. Ele leva Bourbon, calda de raízes, mix de limões com vinagre de cidra e folhas de limão.

 

Guaritando, coquetel do Guarita Bar que faz parte do Drink Festival. FOTO: Gilberto Amêndola/Estadão

 

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Um coquetel não é apenas a reunião ou a mistura de diferentes bebidas. Não é só álcool sobre álcool (com algum suco de fruta e açúcar, às vezes). Um coquetel é o resultado final de vários fatores: da experiência de quem prepara até o contexto histórico em que ele foi criado.

A moda, por exemplo, já conquistou esse espaço. Para se entender um período ou uma geração,  é preciso olhar para aquilo que as pessoas vestem.

Podemos fazer isso com aquilo que bebemos? Sim, podemos.

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Neste episódio do Balcão do Giba, aprenda a fazer o 'Alegria, Alegria', drinque de cachaça inspirado nos anos 60 e que faz parte da carta comemorativa do Riviera Bar.

 

A carta comemorativa do Riviera Bar, criada pelo mixologista Marco de La Roche, tem essa proposta: contar 70 anos de história através de seus drinques.

Por exemplo, a década de 50 é representada pelo Chez Sois, feito com gim, jerez fino, St. Germain, vinho rosé, elixir de Chartreuse, damasco e grapefruit. Ele é servido em uma xícara de chá - representando a elite paulistana que frequentava o Riviera na década de 50.

Já nos anos 70, o bode da ditadura militar  fez amargar a vida e o coquetel. Assim, criou-se o  Josefel Zanatás, uma alusão ao personagem Zé do Caixão, criado pelo José Mojica Marins (Josefel Zanatás é o nome "real" do Zé do Caixão. Para explicar melhor, Josefel está para o Zé do Caixão como o Clark Kent está para o Super-Homem. É o nome civil do personagem). Mojica também foi frequentador do Riviera nos piores anos da ditadura. O drinque que representa a década de 70 leva Bourbon, Tequila, Carpano Clássico, Cynar, Fernet, Angostura e solução marinha.

Mas o coquetel do vídeo de hoje representa os anos 60. Apesar do vídeo começar com esse que vos escreve e o Marco de La Roche cantando, eu não desistiria de aprender o "Alegria, Alegria" (nome baseado, claro, na música de Caetano Veloso).

O "Alegria, Alegria" representa uma fase efervescente e de sucesso do Riviera. Ele não é exatamente um drinque fácil de reproduzir em casa, mas vale pelo menos uma tentativa. Vai exigir algum pré-preparo e paciência, mas o resultado é compensador. Ele leva cachaça, Pernod, cambusanto (cachaça com cambuci) e outras coisinhas.

Toda vez que for beber, não dirija. E, além disso, pense que dentro do copo que você está segurando tem trabalho, muita história e conhecimento.

 

"Alegria, Alegria", com cachaça, Pernod e outras coisinhas. FOTO: Bruno Nogueirão/Estadão

Receita do 'Alegria Alegria'

30 ml de cachaça 45 ml de shurb de caju (xarope de caju com um toque de vinagre) 45 ml de Alegria Mix (uma mistura de Pernod e Cambusanto) 10 ml de suco de limão taiti 2 dashes (pitadas) de Angostura > Bata todos os ingredientes numa coqueteleira e coe para um copo com bastante gelo. Finalize com gelo triturado por cima e enfeite com frutas secas.

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O Riviera Bar fica na Av. Paulista, 2.584, Consolação

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Drink Festival: coloque na agenda  

A terceira edição do Drink Festival acontece até o dia 2 de dezembro em diversos bares do País. O evento ocorre em mais de 300 bares e restaurantes. O tema deste ano é Todo drinque tem uma história. Os coquetéis que fazem parte do festival tem um preço fixo de R$ 29.

Em São Paulo, alguns dos bares e restaurantes participantes são: Guarita Bar, Boca de Ouro, Benzina, Sylvester, Boteco Paramount, Mez, Hotel Tivoli Mofarrej e muitos outros. Você pode conhecer todas as casas participantes nesse link.

Dica: Se você é de São Paulo, experimente o Guaritando, coquetel do Guarita Bar (R. Simão Álvares, 952. Pinheiros) que faz parte do Drink Festival. Ele leva Bourbon, calda de raízes, mix de limões com vinagre de cidra e folhas de limão.

 

Guaritando, coquetel do Guarita Bar que faz parte do Drink Festival. FOTO: Gilberto Amêndola/Estadão

 

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