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Melhores de 2012, parte 31: Bia Fernandes

Bia Fernandes, homebrewer da cervejaria Tormenta, de Piraquara (PR): 1) MELHOR ALE NACIONAL Green Cow IPA da Seasons. Sou fã dessa cerveja. Desde o rótulo, o nome, a coloração, o aroma, os sabores. Inspirada nas IPAs americanas, é uma cerveja de amargor intenso, cítrico e floral e com alto drinkabillity. Parabéns ao Léo e à equipe Seasons por suas cervejas de altíssima qualidade. 2) MELHOR LAGER NACIONAL Amburana Lager da Way. Prefiro ales às lagers, mas sempre que encontro essa cerveja disponível, me rendo a ela. Forte, escura, alcoólica e com notas acentuadas de uma madeiragenuinamente brasileira, em um equilíbrio perfeito. É o resultado do trabalho bem feito de um dos cervejeiros pioneiros em terras paranaenses. 3) MELHOR ALE IMPORTADA Centennial IPA da Founders. Já havia experimentado alguns rótulos dessa cervejaria e gostado bastante. Floral e cítrica, de alto drinkabillity. Apesar de só ter tomado uma vez, gostaria de bebê-la novamente em breve. 4) MELHOR LAGER IMPORTADA Brooklyn Lager. Acho essa cerveja um ótimo custo beneficio, fácil de ser encontrada, leve e refrescante, com o amargor na medida. 5) MELHOR CHOPE Double APA da Way. Uma versão especial do chope APA. Duplo dry-hopping, bastante malte e bastante lúpulo. Tive a oportunidade de tomar algumas vezes durante o ano e todas as experiências foram incríveis. Adoro tomar chope local, que não sofre com transporte e armazenamento. 6) MELHOR BAR CERVEJEIRO Cervejaria da Vila, em Curitiba (PR). Foi o bar no qual eu comecei a experimentar novos rótulos. É o bar ao qual eu vou toda semana e me sinto literalmente em casa. Tem chopes nacionais e importados vertendo das torneiras, comidas deliciosas para harmonizar, em um ambiente com cara de "boteco" que adoro. 7) MELHOR CERVEJA CASEIRA Até queria votar na minha Tormenta Black Ipa, mas não acho legal votar em si mesmo. Então escolho a Cerveja Sangrenta, do amigo Edi Wilson. Faz uns dois anos que conheço a cerveja dele e todas as que tomei sempre estavam muito boas. Esse ano destacaram-se as IPAs (single hops ou não) que o Edi disponibilizou para degustação da galera. 8) MELHOR CERVEJA DO ANO, AQUI OU LÁ FORA Stone Ruination Ipa. Arrisco dizer que foi a melhor cerveja que já tomei, pois adoro as lupuladas. Corpo leve e bem cítrica. Acho que todo mundo deveria ter a oportunidade de provar essa cerveja um dia na vida. Adoraria tomar direto do tanque. 9) RÓTULO MAIS BONITO DO ANO Coruja Labareda. Não gosto muito de rótulos tradicionais com inspiração alemã. O da Coruja ficou lindo e se destaca na prateleira. Dá muita vontade de experimentar a cerveja, o rótulo ganha o cliente. 10) NOVIDADE DO ANO Saison de Caipira, da Wäls e do Garrett Oliver, que veio ao Brasil para a produção. Apesar de a cerveja ainda não estar disponível no mercado, achei brilhante a iniciativa colaborativa e o uso da cana-de-açúcar. 11) MELHOR FATO CERVEJEIRO O fortalecimento da cerveja especial no cenário nacional. Foram vários festivais, cursos, encontros, abertura de bares, que aproximaram novas pessoas do universo cervejeiro. 12) PIOR FATO CERVEJEIRO A dificuldade e o alto valor para conseguir produzir uma cerveja no Brasil. As barreiras legais na aprovação de uma planta de cervejaria, os empecilhos na hora de registrar uma receita, a alta taxa de impostos cobrados, a falta de incentivos governamentais. Espero um dia conseguir ver no Brasil o que já acontece nos EUA em relação à cerveja.

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