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B.O.B.

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The Beer must go on

Nacional Sa'Si versão defumada (Brasil, chope)

 Foto: Estadão

Produtor: Cervejaria Nacional

(SP)

Estilo:

Smoked Beer/Stout

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Teor alc.:

5%

Cor:

Castanho muito escuro, quase preta, translucidez média a baixa

Espuma:

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Bege clara, média formação e duração

Aroma:

Notas de chocolate, defumado moderado, leve café/torrado

Sabor:

Chocolate, defumado moderado, leve residual adocicado, final seco médio e de malte torrado. Corpo médio para o estilo, amargor e carbonatação idem.

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Nota 3,7 em 5

-

Boa cerveja, com defumado moderado mas bem perceptível e um bom balanço com as notas de chocolate. Deve agradar quem não é tão familiarizado com o defumado na cerveja.

_________________________  

Nacional Oktoberfestbier (Brasil, chope)

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 Foto: Estadão

Estilo:

Oktoberfestbier / sazonal

Teor alc.:

5%

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Cor:

Dourado escuro, alaranjado, translucidez média a baixa

Espuma:

Branca, média formação e duração

Aroma:

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malte, fermento, cíttrico, adocicado

Sabor:

Lúpulo cítrico, fermento, malte, adocicado perceptível. Corpo e amargor medianos para o estilo, carbonatação média a alta

Nota 3,0 em 5

-

Cerveja até é agradável, mas está fora do padrão de Oktoberfest pela lupulagem. Poderia ter pouca coisa a mais de teor alcoólico e filtragem para remoção de mais levedura.

____________________________ As duas cervejas aí de cima não estão mais sendo servidas na Nacional, brewpub que fica em Pinheiros e que, por ora, é o único do estilo na capital. Os estoques devem ter acabado. Mas elas representam o que deve - ou deveria - ser o conceito da produção cervejeira no Brasil em termos de diversidade. Explico: entre os cervejeiros, já é bastante difundida a análise de que a criatividade e ousadia nas produções de micros não está na mesma velocidade de surgimento desses pequenos produtores (embora ainda sejam menos de 200, o que é pouco para um país como o Brasil, vêm se multiplicando em porcentuais otimistas). Em grande parte das cervejarias ditas "artesanais", o que se vê é uma "tipo pilsen", uma "cerveja escura" e uma "de trigo", quando muito. E acabou. As desculpas são as mais variadas: "não tem procura", "não tem tanque para mais do que isso", "existem outros estilos?" (ok, esta última é brincadeira). Há corajosas e honradas exceções, mas que são contadas ainda nos dedos das mãos (quem sabe dos pés também, atualmente). E onde entram as cervejas aí de cima nisso tudo? São receitas sazonais, ou seja, que vão além das linhas fixas (no caso da Nacional, uma lager tipo pilsen, uma weiss, uma brown ale, uma ipa e uma stout). Além do óbvio, mostram também um esforço para trazer novidades ao degustador e evitar a "mesmice" de rótulos já consolidados há alguns anos (não é o caso ali, já que o brewpub abriu em maio). Todo brewpub e microcervejaria deveria fazer isso. Alguns já fazem. A maioria, infelizmente, ainda não.

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