Quem leu a coluna desta semana (o post anterior, logo abaixo), já viu a informação, nas últimas linhas do texto. Depois de onze anos – vá lá, onze e meio –, deixo de produzir resenhas semanais sobre restaurantes aqui no Estadão. É hora de seguir em frente com outros projetos, com outras abordagens para o
Muito tempo atrás, ainda no Divirta-se, escrevi um texto meio implicante sobre como alguns termos e ideias acabavam sendo distorcidos no nosso mercado. Explico. Era a velha história da trattoria que parecia ristorante, do bistrô metido a chique, da brasserie que não dava ênfase à cerveja. O cenário evoluiu e esses conceitos, até por conta
O Pomodori está diferente. Renovou o ambiente, aumentou a cozinha e alterou o cardápio. Pela primeira vez desde a abertura, em 2003, o eixo se desloca da Itália para um repertório mais contemporâneo. Tássia Magalhães, chef e proprietária, já vinha fazendo um bom trabalho desde que assumiu os fogões, há dois anos. À época, seguiu
Enclave da colônia boliviana, recanto da comunidade islâmica e guardião de muitas outras surpresas, o Pari abriga também um peculiar restaurante peruano. É o Aleja, aberto há um ano, que funciona na Avenida Carlos de Campos, num ambiente muito simples, pitoresco, mas bem ajeitado – com uma cozinha aberta, organizada, de frente para o salão.
A chef Renata Braune trocou o vermelho pelo ocre. O restaurante por um bar gastronômico. Deixou o Chef Rouge, que comandou entre 1994 e 2012, deu aulas e consultorias por um tempo e, agora, retorna ao mercado com o La Reina, uma casa de tijolos aparentes, tons amarelos, salão prosaico e quintal com ar interiorano.
Não me lembro de ter visto tantos celulares à mesa, tantas selfies, tanta gente tirando fotos do salão, dos detalhes decorativos, até dos jovens garçons. O Jamie’s Italian, inaugurado há pouco mais de um mês, vem mesmo superando os padrões. A casa anda sempre cheia, comumente com fila na parte externa. A aglomeração na entrada
A proposta do Miso, inaugurado há um mês, é interessante: compor um painel da culinária de Japão, China, Coreia e Tailândia, com suas receitas mais conhecidas servidas em bufê. O resultado concreto também é convincente. Os pratos, apresentados em estações diferentes, no geral são bem executados (a presença de muitos orientais pelo salão, de colônias diversas,
Este é um daqueles casos de transformação a olhos vistos. De local algo acabrunhado, tranquilo em excesso (em especial nos tempos inaugurais, no fim do ano passado), o Aragon, nos Jardins, foi virando endereço disputado. Nos últimos dias, pelo menos em duas ocasiões, presenciei filas de espera de quase duas horas, particularmente à noite e