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Assunto de família

Vou tratar de uma questão, digamos, doméstica, mas que acabou rendendo uma boa receita. Minha filha anda meio reticente com molhos de tomate. Diz que está um pouco enjoada. Não tiro a razão dela: sua referência é o molho preparado por minha mãe, que é muito bom. Neste caso, curiosamente, não costuma haver enjoo. Por sorte, ela tem recebido da avó um suprimento especial, em porções congeladas (minha mãe prepara grandes quantidades, e armazena no freezer). Mas faltava eu me iluminar com uma ideia absolutamente óbvia: por que não aprender a receita de uma vez, e praticá-la até à (quase) perfeição? Pedi então que minha mãe pusesse os truques de seu molho de tomate no papel - ou melhor, num email. Trata-se de uma bolonhesa quase tradicional (talvez não no sentido da Emilia-Romagna; mas de sotaque paulistano). Contudo, vocês sabem: receita é uma coisa. O resultado concreto, outra - pois aí trata-se da soma de uma receita, de ingredientes, de uma técnica, de uma história e por aí vai. Divido aqui com vocês. 1,2 kg de tomates maduros, sem pele, processados e peneirados 250 g de carne móida (patinho ou coxão duro) Cebola, alho, salsão, pimentão, louro, manjericão Numa panela grande, doure cebola e alho bem picados; acrescente a carne moída, refogue. Junte o tomate processado, mais uma pitada de orégano, um folha de louro, um talo de salsão e um pedação de pimentão verde. Acerte o sal. Deixe em fogo brando, até apurar bem (pelo menos meia hora; melhor 45 min.) e, dois minutos antes de apagar o foto, coloque três folhas de manjericão.

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