
Luiz Américo Camargo
Eu só queria jantar
Até acertar
A cena aconteceu na hamburgueria do Sujinho, um lanche rápido num sábado de trabalho, um dia corrido. Pedi o hambúrguer simples, o de 80 g, e uma meia-porção de batatas fritas.
O hambúrguer veio correto, ao ponto, nada tão especial, mas um espetacular custo-benefício pelos R$ 3,2o cobrados (já escrevi a respeito aqui no blog). Porém, a batata não estava boa. Crua, molenga. Avisei o garçom, que logo retirou as fritas, prometendo trazer outras.
Logo chegou uma nova porção, agora bem feita. Batata frita, enfim. E o atendente assim me falou: “Se não estiver do jeito que o senhor gosta, eu troco de novo. Até o pessoal acertar”.
Não precisou trocar, estava do agrado. Mas o curioso é que na tal porção, que custa R$ 6,50, o garçom demonstrou uma atitude que não ando vendo em muito restaurante – inclusive alguns mais pretensiosos. Não estava bem feito? Saiu errado? Azar seu, parece ser a lógica da maioria.
Uma conduta exemplar, enfim.
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