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Chega, não?

Com o bom humor e a criatividade de sempre, a New York Magazine fez sua lista de coisas que ninguém aguenta mais nos restaurantes (de lá, NYC). Modas, esquemas, endeusamentos, clichês que, esperam os redatores, deixem de ser tendência (como o perdão do termo) em 2010. Por sugestão da Helô Lupinacci, do Link, publico aqui o top eleven da New York e sugiro alguns itens cá de São Paulo. Não vou me alongar por tantos tópicos, mas deixo algumas observações sobre a última (e a presente) temporada. - Espero ter menos garçons falando tanto à mesa, explicando tanto os pratos e entradas (e, quase sempre, sem a devida profundidade; qualquer pergunta derruba o discurso e o profissional precisa ir perguntar ao chef). - Duos e trios (esta é sugestão da Helô, e assino embaixo) de toda e qualquer coisa. Vamos deixar esse tipo de proposta para quem realmente consegue produzir, a partir de um mesmo ingrediente, texturas e linhas de sabor diferentes? - Gostaria de opções de vinho em taça que fosse além do Alamos (há outras alternativas de bom preço no mercado, não? Por que não pesquisar?). - Torço para que os estabelecimentos se preocupem menos em vender água mineral, abrindo garrafas sem que o cliente peça. E que invistam no cafezinho (ou, simplesmente, treinem melhor quem o prepara). A quantidade de espressos ruins é impressionante. - Por fim: queria que os restaurateurs pusessem a mão na consciência e percebessem que estão no Brasil. As contas estão caras demais, especialmente na chamada média restauração. 2009 foi um ano de preços assustadores - mas com algumas iniciativas que, parece, podem revelam uma reversão. E você? Está farto do quê nos restaurantes?

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