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De cascas e miolos

Não posso dizer que se trata de uma tendência, de um cenário estabelecido. Até porque, como sempre acontece em nosso mercado, há muitas oscilações, muitas variações. Mas, na média, eu arriscaria dizer que o pão dos restaurantes têm melhorado um pouco. E muitos têm se aventurado a fazê-lo, em seus próprios fornos, por vezes com fermentação natural. Outros, que escolhem por terceirizar o fornecimento, ao menos têm comprado de lugares mais confiáveis. É verdade que, volta-e-meia, me deparo com o famoso ?amanhecido-requentado?. E, pior ainda, com o ?mal-requentado-congelado-no-meio?. Porém, tenho notado evoluções, seja em variações de baguete, seja em exemplares de massa mais mole, ou em receitas mais pretensiosas. Todo mundo é obrigado a trabalhar com pão? Claro que não. Há restaurantes que não põem couvert à mesa, sem prejuízo da qualidade. Questão de opção. É o caso do Tordesilhas, entre outros. Agora, uma vez que uma casa se propôs a servir fatias e filões, deveria fazê-lo com dignidade mínima. Tenho observado ainda, por outro lado, que tem mais gente se animando a preparar o próprio café. Espresso, coador, não importa. Mas o predomínio dos sistemas de cápsulas não parece mais tão acachapante como há três anos, digamos. Ando com especial atenção para o pão e para o café (o primeiro, especialmente) não apenas como observação do universo dos restaurantes. Mas porque eu mesmo tenho dedicado bastante tempo ao ?artesanal?. Quem acompanha o blog sabe de meu interesse por pães. Mas tenho sovado, assado e estudado o tema mais do que nunca. Mais para frente conto as novidades (não, não, não se trata de padaria; sou um amador, no bom e no melhor sentido da palavra) e, por ora, deixo algumas amostras aqui no Instagram.

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