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Ergonomia

Como dizem no universo dos modismos, tenho observado uma certa tendência em vários salões da cidade: sofás. Sim, as mesas e cadeiras estão lá, ocupando a maior parte do espaço. Mas, perto das paredes, são os sofás que predominam. A questão, contudo, não é essa, pois não tenho nada contra soluções bonitas e aconchegantes. O ponto é que, pensados para dar um ar mais cozy ao programa, muitas vezes eles simplesmente não são bons. No recém-reaberto Gabriel,  é difícil se ajeitar sem achar que ora está faltando almofada, ora está sobrando. Em suma, fica complicado acertar o tal do equilíbrio. No novo Banana Sushi, vive-se problema semelhante: sem contar que a gente vai afundando, gradualmente. Já em outra linha - não se trata bem de sofá -, os assentos do 210 Diner, aqueles da esquerda, também não facilitam a acomodação. Se você encosta, fica longe da mesa, que é fixa. Se fica perto da mesa, parece que está acomodado num banco. Será que os arquitetos de interiores esqueceram que as pessoas vão a restaurantes para comer? Ou será que eu é que fiquei fora das proporções?

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