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Levain 5: 96 horas

  Chegamos ao quinto dia de nossa jornada. Já deu para perceber, por razões de clima, geografia e outras mais, que os resultados da criação do levain podem ser diferentes - ainda que, na média, muitos parecem estar na mesma etapa. Agora, a ideia é tornar o fermento um organismo vivo e estável. Meu levain escapou. Como a foto mostra, ele tem atividade: bolhas, textura de musse, cheiro forte. Achei realmente, por um momento, que ele não escaparia, mas está aí, firme. O outro, que comecei ontem, também já reagiu. Sigo aqui com dois, agora. O que precisa ser feito? É o momento de tentarmos estabelecer, digamos, mais proximidade com nosso fermento. Percebe se ele infla rápido, se está forte, como evoluem seus aromas. Por exemplo: alimentamos com mais uma colher de farinha e duas (ou uma e meia) de água. Esperamos. Constatamos a reação. No caso de muitos de nós, ele precisará ser refrescado a cada oito horas, ou até menos. Vamos então aprender a interpretar o levain, conhecer seu ritmo. Assim que chegarmos a uma estabilidade, vamos aumentá-lo e criar, por fim, uma grande corrente de home bakers online: afinal, estamos aqui para fazer pão. Calculo que tenhamos mais este dia de cuidados e observações. Talvez amanhã - a ver - já possamos começar a transformá-lo num fermento natural de verdade. Aparecerei, ao longo do dia, nos comentários. Mas volto, se necessário, num post especial.

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