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Vinho branco, de fio a pavio

Ontem eu tratava em meu comentário na Rádio Estadão sobre a Páscoa e seus almoços mais importantes. Na verdade, falava dos vinhos, das possibilidades. Não fugi da clássica indicação de, havendo bacalhau, escolher brancos mais 'gordos', com estágio em madeira; e tintos mais leves, sem madeira. Pensando no conjunto do repasto, rosés também entram bem e, se tiver Porto para terminar, melhor ainda. Porém, no limite, e como gosto muito de brancos, até abriria mão de rosados e vermelhos, ficaria apenas no reino de Chardonnays, Viogniers esua turma. Porco, por exemplo, para mim, chama um belo branco com estrutura, mas uma acidez bem presente. E, escrevendo aqui, me recordei que, não poucas vezes, fiz refeições completas com franceses como o Touraine La Tesnière e o Quartz, e portugueses como os da Quinta do Monte D'Oiro. E incluindo até carnes vermelhas. É o ideal? Talvez não. Mas funciona. Sem contar que os brancos não têm os taninos que, tantas vezes, implicam com a comida. Bom, vocês já viram que sou um entusiasta (e adoro tintos, que fique claro; existe vinho bom e vinho ruim, ponto). Vamos deixar de lado piadinhas e ditados como "le vin blanc rend aveugle" e arrisquemos: vinho branco no almoço de Páscoa (ou para o bacalhau de sexta), de ponta a ponta.

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