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William, It Was Really Nothing

Cena de um almoço, em um restaurante aberto há pouco tempo e que eu ainda não havia visitado. Cheguei depois das 14h30, não havia mais ninguém na casa (segundo a garçonete, às 13h havia bastante gente). Eu comia sozinho, na última mesa. Eis que entrou um senhor de terno. Ele parou, logo na entrada do salão, olhou ao redor, como se procurasse alguém. Quando me viu, ergueu o braço com o polegar levantado, em sinal de positivo, e gritou: "William!". Virei para um lado, para o outro... e continuei a comer. Ele gritou mais uma vez, desta vez com um certo tom de pergunta: "William?". Quando me dei conta de que era mesmo comigo, balancei a cabeça, em sinal de negação, e, sem falar tão alto, respondi: "Não, não sou eu". Confuso, o senhor coçou a cabeça e perguntou à garçonete: "O William não passou aqui?". A moça não sabia de quem se tratava. "Não tem um rapaz me esperando aqui chamado William? Tem certeza?". Não havia, e ele foi embora, intrigado. Segui meu almoço. A comida? Só mediana, não vale comentar. Como diz a canção que dá título ao post, não foi mesmo nada.

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