PUBLICIDADE

Blogs

Encore Paris

Uma das primeiras coisas que faço ao chegar a Paris é comprar o Le Petit Lebbey des Bistrots Parisiens, da editora Albin Michel (12,50 euros). Nesse guia, o crítico Claude Lebbey deixa de lado os restaurantes grandes e famosos e se fixa nos bistrôs, muitas vezes minúsculos, simples e localizados longe das trilhas dos turistas. As descrições dos 374 restaurantes da edição de 2007 são detalhadas e ele cita sempre os principais pratos, seus preços e os tipos de cozinha. Além disso, descreve o jantar que experimentou em cada bistrô no ano anterior ao da publicação do guia e o preço que pagou. Os melhores são classificados em três categorias. Em alguns guias, estrelas indicam os que se destacam. No Guide Lebbey, caçarolas simbolizam qualidade. Os que conseguem três caçarolas, a classificação máxima, são quase sempre ótimas opções. Não me lembro de grandes decepções em bistrôs bem classificados por esse guia. Uma dica muito boa para quem vai a Paris. Lebbey dá também prêmios anuais aos melhores do ano. A propósito, os melhores de 2006 são boas indicações. Foram eles: Melhor bistrô clássico: Le Caméleon (6, rue de Chevreuse, tel 0143 27 43 27). Um bistrô chique, badalado, meio caro que visitei em junho e do qual gostei muito. Melhor bistrô moderno: Le Violon d´Ingres (136 rue Saint Dominique, tel 01 45 55 48 42). Do grande cozinheiro Chritiann Constant, que foi chefe de cozinha do restaurante do luxuoso hotel Crillon e que ajudou a formar alguns dos melhores cozinheiros de bistrôs parisienses. Começou como um restaurante chique e depois "virou bistrô", mas ainda é caro. Melhor bistrô criativo: Le Chateaubriand (129, avenue Parmentier, tel 01 43 57 45 95). O chefe Inaki Alzpitarte vem sendo muito comentado e elogiado. Amanhã darei dicas de restaurantes Três Caçarolas.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE